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Candidato oposicionista alega que Mauro Carlesse tem praticado atos de gestão proibidos em período eleitoral

Divulgação

Em meio a factóides políticos pré-eleição, uma operação da Polícia Federal foi desencadeada no início desta semana contra o governo interino de Mauro Carlesse (PHS). Os agentes da PF cumpriram mandado judicial na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden).

A coligação “A Vez dos Tocantinenses”, encabeçada por Vicentinho Alves (PR), afirmou ser autora da Ação Cautelar que resultou na operação e foi motivada pelo fato do governo do Estado do Tocantins ter “reiterado descumprimento da decisão emanada pela Justiça Eleitoral, visando resguardar a legitimidade e isonomia da eleição”.

Segundo o grupo político, documentos comprovam que o governo interino continuava a fazer convênios para pagamento de emendas parlamentares, mesmo com parecer contrário da assessoria jurídica do Estado do Tocantins. “Por infringir a lei e descumprir a ordem judicial, não houve alternativa senão pedir providências imediatas à Justiça Eleitoral”, defende a coligação em comunicado.

De forma inopinada, a coligação “Governo de Atitude”, liderada pelo governador interino Mauro Carlesse, acusou Vicentinho de tentar “engessar o governo e paralisar o “Opera Tocantins”, programa de mutirão de cirurgias eletivas. “Pois sem pagamentos, as cirurgias podem parar”, afirma o governo em nota.

A seguir as duas notas:

Nota da coligação A Vez dos Tocantinenses

“A Coligação “A Vez dos Tocantinenses” entrou com Ação Cautelar em face do Governador Interino, Mauro Carlesse, tendo em vista o reiterado descumprimento da decisão emanada pela Justiça Eleitoral, visando resguardar a legitimidade e isonomia da eleição.

De posse de documentos que comprovam que o governo interino continuava a fazer convênios para pagamento de emendas parlamentares, mesmo tendo o parecer da assessoria jurídica do Estado do Tocantins sido contrário por infringir a lei e descumprir a ordem judicial, não houve alternativa senão pedir providências imediatas à Justiça Eleitoral.

As informações são públicas. Existe publicação no Diário Oficial e constam no Portal da Transparência.

O governo empenhou milhões no mês de maio para pagamento de emendas parlamentares.
A ação traz provas contundentes de todo alegado.

Os cidadãos e cidadãs do estado do Tocantins merecem mais respeito e comprometimento com a lei e a Justiça.

Coligação A Vez dos Tocantinenses”
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Nota da coligação Governo de Atitude

“As velhas práticas políticas do grupo do candidato Vicentinho Alves, que é apoiado pelo ex-governador cassado Marcelo Miranda, vem à tona nesta reta final da campanha desta eleição suplementar de 3 de junho.

Utilizando-se da credibilidade da Polícia Federal, Vicentinho cria factoide e movimenta homens e veículos da PF para, na verdade, travar a Secretaria da Fazenda, pasta que controla a movimentação financeira do Governo e viabiliza o pagamento dos servidores públicos e fornecedores do Estado. Ou seja, a pasta que disponibiliza as condições para as demais ajudarem o Estado manter-se em funcionamento.

O governador interino e candidato a governador Mauro Carlesse, anunciou em entrevista na TV Anhanguera, no último sábado, 26, que irá pagar o salário dos servidores públicos no próximo dia 1º de junho. E junto com o pagamento, o Governador também já anunciou que a primeira parcela da negociação da data-base 2017 e 2018, também será paga junto ao salário de maio. A denúncia de Vicentinho que levou a Polícia Federal para dentro da Secretaria da Fazenda, pode interferir e atrapalhar os planos dos servidores públicos, de receberem seus salários no próximo dia 1º.

Outra ação importante do governo Mauro Carlesse é o Opera Tocantins que teve início há cerca de 10 dias e já realiza cirurgias eletivas nos hospitais públicos. Carlesse viabilizou o pagamento de médicos e fornecedores visando a realização do mutirão de cirurgias. No entanto, o Estado possui mais 1,3 bilhão em dívidas e a intenção de Vicentinho é engessar o Governo e paralisar o Opera Tocantins, pois sem pagamentos, as cirurgias podem parar.
Coligação Governo de Atitude.