Depois de demitir cerca de metade da empresa na última sexta-feira, 4, o Twitter voltou atrás na decisão e está pedindo para que parte dos funcionários retorne ao emprego. A informação foi divulgada pelo site Bloomberg, que explica que alguns dos funcionários foram demitidos por engano, enquanto outros foram demitidos apesar de cumprirem funções essenciais para o desenvolvimento de ferramentas em andamento na empresa.

As demissões ocorreram na última semana, após aquisição da plataforma pelo bilionário Elon Musk, que desembolsou US$ 44 bilhões para a negociação. A compra, porém, resultou na demissão de cerca de 3.700 pessoas. Várias, inclusive, só perceberam que perderam o emprego ao notar o impedimento de acesso ao sistema de trabalho.

Apesar dos cortes, o Twitter divulgou que todos os que saíram receberam três meses de indenização, o que corresponde a 50% a mais do que o exigido por lei.

Com as demissões, o clima no Twitter é de pressão para quem ficou. Relatos indicam que os funcionários restantes são pressionados para avançar na produção de novos recursos desejados por Musk. Para isso, porém, alguns estão passando a noite no escritório, na esperança de cumprir novos prazos a tempo.