Bastidores
O motivo da crise entre José Vitti e Chiquinho Oliveira é a eterna disputa, no caso muito antecipada, pelo poder. Os dois querem ser presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, entre 2017 e 2018. O tucano é mais polido e o líder do PHS é mais agressivo, talvez excessivamente. Vitti alega, segundo seus aliados, que, ao abrir espaço para a eleição de Helio de Sousa, atual presidente, negociou que seria o próximo candidato da base governista. Chiquinho sustenta que não participou do acordo e, por isso, já está colocando seu nome à disposição dos colegas.
Não será nenhuma surpresa se um ex-vereador do PT de Goiânia transferir seu domicílio eleitoral para Trindade para ser vice do prefeito Jânio Darrot, na eleição de 2016. O padre Robson de Oliveira “abençoa”, sem muito esforço, a aliança.
Com a presença do deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB), e de vários jornalistas, a Faculdade Cambury organizou um excelente jantar com comida tailandesa, inteiramente feito por alunos. A comida, além de bem feita, ficou bonita. Com disse uma jornalista, tinha uma espécie de “arquitetura”.
De um economista da PUC: “Maguito Vilela vai passar para a história como o prefeito que mais endividou Aparecida de Goiânia”. O especialista assegura que a bomba — como um empréstimo de 80 milhões de reais — vai cair ou explodir no colo de seu sucessor. O financiamento tem apenas cinco anos de carência. Um deputado tucano concorda com o economista: “Exceto asfalto, Maguito Vilela não tem obras de grande porte que justifiquem tomar tanto dinheiro emprestado”. “Tenho dó do próximo prefeito. Aliado ou adversário, vai ficar quatro anos pagando as dívidas contraídas por Maguito Vilela”, afirma o economista.
O ex-deputado Sandro Mabel sugeriu a um aliado que pode mesmo ser vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016, sobretudo se o mandato for prorrogado até 2022. Mabel teria acrescentado que desconfia que o deputado José Nelto quer ser vice de Iris Rezende. Este, por sinal, tem admitido que, pelo coração, fica com Agenor Mariano como vice. Porém, pela razão — leia-se o vil metal —, ficará com Mabel.
O peemedebista José Nelto comentou com um deputado estadual que o site Goiás Real conquistou, em menos de um mês, uma audiência extraordinária. “Eu não sabia que ‘bater’ no governo do PSDB dava tanto ibope”, relatou a um peemedebista.
A base governista sugere que Leonardo Vilela se apresente de maneira mais afirmativa na Secretaria da Saúde. “Leonardo, competente e íntegro, não pode permitir que Halim Girade continue se apresentando como secretário de fato”, afirma um deputado tucano. Halim Girade é, de fato, proativo e motivado. Por isso, como Leonardo Vilela é democrático e pouco impositivo, ocupa mais espaço e é visto como mandachuva. Quando passa nos corredores do Palácio Pedro Ludovico, os funcionários, os mais intelectualizados, dizem do superintendente: “É a eminência parda”.

O deputado estadual José Nelto (PMDB) já esteve mais interessado em disputar a Prefeitura de Águas Lindas de Goiás com o objetivo de, adiante, ter uma base eleitoral consistente para disputar mandato de deputado federal. No momento, pensa muito mais em exercer, de maneira crítica e consistente, o oposicionismo ao governo de Marconi Perillo.

[caption id="attachment_35662" align="aligncenter" width="620"] Governador Marconi Perillo e Sérgio Cardoso | Foto: Reprodução / Facebook[/caption]
Faça sol ou faça chuva, o próximo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) será Sérgio Cardoso, cunhado do governador Marconi Perillo.
Sérgio Cardoso irá para a vaga de Honor Cruvinel ou para a vaga de Sebastião Caroço.
A segunda vaga deverá ser disputada, no olho eletrônico, pelo secretário da Saúde, Leonardo Vilela, filiado ao PSDB, e pelo deputado estadual Valcenor Braz, do PTB.
Valcenor Braz é o favorito porque o governo quer liberar uma vaga na Assembleia Legislativa para puxar um suplente.
Comenta-se, nos bastidores, que o governador Marconi Perillo estaria tentando convencer um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a se aposentar para substitui-lo por Leonardo Vilela. A questão é que, como tem mais dez anos pela frente, o conselheiro reluta em se aposentar.
Bancado pelo governador Marconi Perillo e pelo deputado federal Giuseppe Vecci, o tucano Carlão Oliveira vai disputar a Prefeitura de Goianira em 2016. Consta que, quando se pergunta quem será o próximo prefeito do município, até as pedras gritam: “Carlão!”. Ao longe, os postes trovejam: “Oliveira!”

O prefeito de Goianira, Miller Assis (PP), “transferiu” seu gabinete para o Café Bandeira, no Setor Oeste, em Goiânia. Estaria fugindo do povo do município? Miller é jovem, mas governa como se fosse um político dos mais tradicionais. Mas ele tem mais de um ano para dar a volta por cima. Difícil, mas não impossível.

Ricardo Fortunato, do PMDB, jogou a toalha e não será candidato a prefeito de Trindade. Na verdade, a Justiça por certo não deixará que dispute mandato em 2016. Os bens do ex-prefeito já estão indisponíveis. O PMDB tende a bancar seu irmão, o ex-deputado estadual Nélio Fortunato, para prefeito de Trindade. O fato é que a família Fortunato é amplamente rejeitada pelo eleitorado do município.

Deputados da base marconista sustentam que, em termos de “atender mal”, ninguém supera o superintendente do Detran, João Furtado. Parlamentares garantem que Furtado, quando acionado, “finge que aqueles que disputaram os votos dos eleitores não existem”.

A secretária da Educação, Raquel Teixeira, comenta nota do Jornal Opção: “De fato, inicialmente, meu médico acreditou que eu estava com dengue, mas era uma infecção. Já estou bem e no batente”.