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Biden, que completa 83 anos no próximo mês, já havia passado por uma cirurgia de Mohs, realizada em setembro, para remover células cancerígenas da pele. Segundo o comunicado médico, o câncer é agressivo, com pontuação de Gleason 9 e metástase óssea, indicando que a doença já havia se espalhado para os ossos quando foi diagnosticada.

Apesar do prognóstico desafiador, o ex-presidente mantém otimismo em relação ao tratamento. “A expectativa é que vamos conseguir superar isso”, afirmou Biden, ressaltando que está sendo acompanhado por “um dos melhores cirurgiões do mundo”.

Biden deixou a presidência em janeiro como o presidente mais velho da história dos EUA. Durante seu mandato, sua idade avançada e a saúde foram frequentemente questionadas, influenciando inclusive decisões sobre sua não candidatura à reeleição, após um debate em que sua performance gerou preocupação entre eleitores e aliados.

O tratamento atual reforça a prioridade de acompanhamento médico contínuo para o ex-presidente, que continua ativo publicamente e sob supervisão de uma equipe especializada, focada na gestão do câncer avançado e na manutenção da qualidade de vida.