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HGG HPP Hugol Marcelo Queiroga

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cumpriu agenda na manhã desta quinta-feira, 27, ao lado do governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), em Goiânia. Ele veio à Capital para visitar o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Na ocasião, lançou o Projeto Piloto dos Hospitais de Pequeno Porte (HPP) e assinou a portaria para habilitação dos serviços de cardiologia de alta complexidade e neurologia na unidade.

Além dessa agenda, o chefe do Executivo goiano apresentou ao ministro a estrutura da Central de Transplantes do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). Inaugurada em setembro deste ano, a nova unidade possui 644 m², 32 novos leitos e recebeu investimento estadual de R$ 2,8 milhões.

Em coletiva de imprensa, o ministro explicou que o projeto piloto do HPP está ainda em fase embrionária. O objetivo principal desta política é incrementar um novo modelo de organização e financiamento para pequenos hospitais públicos e filantrópicos brasileiros inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), redefinindo o papel assistencial destes estabelecimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) para conferir maior resolutividade às suas ações.

“Nós estamos desenhando junto com o Governo de Goiás. O Ministério da Saúde formula e monitora as políticas públicas juntamente com o Estado, mas na ponta quem aplica são os municípios, os secretários municipais. Nós queremos o conceito de eficiência na prestação da saúde e o governador tem trabalhado para construir a regionalização da saúde por tudo que fez durante a pandemia”. Queiroga salienta que a ideia é aplicar o programa em todo o Brasil. “Vamos construir isso aqui a quatro mãos com o Governo do Estado de Goiás e o Federal”.

Apesar de não ter apresentado o projeto, o ministro salientou que a partir do monitoramento de resultados de 1.900 hospitais de pequeno porte espalhados pelo Brasil é que se deve aplicar o projeto HPP em Goiás. O ministro não deu muitos detalhes de como ele vai funcionar especificamente, mas ressaltou a importância do agronegócio, que é forte em Goiás, para justificar que se o projeto não der certo no estado que transformou o cerrado em terras produtivas, não vai dar certo em nenhum outro lugar do Brasil.

“Nós precisamos monitorar os resultados desses hospitais e verificar quais as expectativas que temos em unidades hospitalares com número reduzido de leitos. Nossa intenção é que as pessoas busquem essas para que se resolva cerca de 80% dos problemas. Então a política pública construída juntos vem para disciplinar o que nós aprendemos juntos”, explica.

Novos serviços

Em seguida, o governador Ronaldo Caiado explicou que os novos serviços na unidade de saúde vêm para potencializar o atendimento de casos graves e também oferecer suporte para pacientes de estados vizinhos. “Isso é um diferencial enorme aqui para o Estado de Goiás. Isso coloca esse hospital hoje entre os melhores hospitais do País e reconhecido hoje nacionalmente”.

Além disso, o governador destacou que a ação do Governo Federal fomenta ainda mais a credibilidade e o perfil da unidade hospitalar. “Não só na área específica do tratamento dos pacientes graves, como também na parte educacional, aonde várias pessoas na área de saúde, seja na medicina e na enfermagem, fazem aqui também os seus cursos de residência médica”.