Policarpo deve mudar de partido em breve

11 julho 2023 às 11h16

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Com informações de Fabrício Vera
Está cada vez mais certo que o presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota) trocará a sigla em breve. A legislação eleitoral determina o prazo mínimo de seis meses entre filiação e candidatura pelo novo partido. Levando em consideração o tempo para a campanha (agosto), o cálculo seria fevereiro.
“Art. 9º - Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.”
Para 2024, a janela eleitoral começa a ser contada 30 antes de 6 de abril. Ano que vem vai dar 6 de abril. Desta forma, o prazo final seria de 7 de março a 6 de abril. “Nesse período, os parlamentares podem mudar de partido sem correr o risco de perder o mandato”, explica a fonte.
Outra possibilidade de mudança de partido seria após a fusão entre o Patriota e o PTB, que formaria o “Mais Brasil”. Essa junção partidária seria o suficiente para permitir a desfiliação do partido sem a perda do mandato. Entretanto, questões judiciais ainda impedem a oficialização.
Pessoas ligadas ao vereador dizem que se Romário “seguir o coração (por conta do Iris), ele vai para o MDB”. O presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, sugeriu que Romário se filie ao União Brasil ou ao MDB. Como já antecipado pelo Jornal Opção, Bruno e Romário Policarpo têm estreitado sua relação política e administrativa, contando com o apoio de seus aliados.
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Essa parceria ficou ainda mais evidente com a participação conjunta da Assembleia e da Câmara, lideradas pelos dois presidentes, na Romaria de Trindade, ocorrida no último dia 30. Desde então, Bruno tem reforçado a percepção de que os dois poderiam estar lado a lado nas eleições municipais do próximo ano.
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A eventual dupla Bruno-Romário é considerada altamente competitiva no cenário político. Ambos exercem seus mandatos como presidentes do Legislativo com o apoio unânime de seus colegas parlamentares – 41 deputados e 35 vereadores. Uma candidatura em Goiânia, de acordo com os aliados, reuniria um expressivo apoio dos parlamentares, com uma grande capacidade de mobilização eleitoral.
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Em conversas com seus aliados, Bruno enfatizou que a escolha do candidato da base estadual contará com o total apoio de Caiado. “Eu sempre sigo o governador. Juntos, ouvindo a base, vamos tomar uma decisão (sobre a chapa em Goiânia)”, afirmou. O presidente da Assembleia ressalta que, devido à alta avaliação positiva em Goiânia, Caiado oferecerá um apoio estratégico, fundamental e decisivo para a vitória do grupo formado pela chapa.