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O líder do prefeito Sandro Mabel (UB) na Câmara Municipal de Goiânia, vereador Wellington Bessa (DC), espera que o projeto que prevê a concessão de vale-alimentação aos servidores da saúde seja aprovado em definitivo até a próxima semana. A expectativa é de que o texto seja analisado nesta quarta-feira, 24, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovado em primeira votação na quinta-feira, 25.

“Estamos aguardando que ele seja incluído na pauta de amanhã da CCJ”, afirmou Bessa ao Jornal Opção. “Se for aprovado na Comissão, a tendência é que siga para a primeira votação na quinta-feira. Aí, na próxima semana, há condições de ser aprovado em definitivo”, pontuou. Segundo o projeto, o benefício terá caráter indenizatório, ou seja, não será incorporado ao salário.

O valor será de R$ 159,39 para servidores com jornada de 20 horas semanais e de R$ 227,70 para aqueles com carga de 30 horas. O pagamento será exclusivo aos profissionais em efetivo exercício, não sendo devido em períodos de afastamento, ainda que remunerados. O vale-alimentação terá reajuste anual pelo mesmo índice aplicado na data-base dos servidores municipais.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, a estimativa é que o benefício custe R$ 1,823 milhão entre setembro e dezembro deste ano. Para 2026 e 2027, a expectativa é de que os valores alcancem R$ 5,590 milhões e R$ 5,825 milhões, respectivamente. A proposta foi analisada pelo Comitê de Controle de Gastos (CCG), com a ressalva de que o benefício possui caráter indenizatório.

Vetos

Durante a sessão, Bessa esteve presente na articulação para a rejeição de três vetos do prefeito que foram analisados na sessão desta terça-feira. Os projetos tratavam sobre garantia de acessibilidade à comunicação de violência doméstica; embarque e desembarque de motoristas de aplicativo; e regulamentação de alvarás de funcionamentos para trenzinhos da alegria.

“Hoje, havia três projetos autorizativos na pauta, e os três vereadores envolvidos expuseram seus pontos e conversaram conosco. Por isso, houve a liberação da base. Eram projetos meramente autorizativos, mas a Procuradoria do Município sugeriu o veto. Ainda assim, conseguimos articular dentro desse contexto e liberar a votação da base. Portanto, esses três vetos já estavam alinhados desde o início da sessão”, afirmou o líder do prefeito.

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