Com presença de servidores administrativos da educação, a análise dos vetos do prefeito Sandro Mabel (UB) sobre a Lei Orçamentária Anual de 2025 (LOA 2025) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) foi adiada pela terceira vez seguida com pedido de diligência a Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz) e a Secretaria Municipal de Educação (SME) pelo vereador e líder de governo, Igor Franco (MDB). Nas duas reuniões anteriores, o colegiado pediu vistas dos vetos a pedido do vereador Geverson Abel (Republicanos).

Um dos vetos que seria analisado pela Casa era a isonomia salarial dos administrativos da educação com os outros servidores administrativos da prefeitura — que atualmente são remunerados pouco mais de um salário mínimo. 

Segundo Igor Franco, o pedido de diligência serve para sanar dúvidas acerca da posição da Sefaz e da SME quanto à verba disponível para a equiparação salarial. Segundo o vereador, “[O projeto] não iria passar do jeito que está. Nós queremos uma solução para esse problema. Não adianta a gente organizar uma despesa e não ter dinheiro para pagar.”

Em contrapartida, a vereadora Kátia Maria (PT), que mobilizou a classe no Parlamento, afirmou que um pedido de diligência iria protelar a discussão da pauta e prejudicar ainda mais a vida dos servidores públicos. “Isso vai protelar [a decisão], e quando afirmarem pela manutenção do veto a base do prefeito vai usar isso para dizer que está escutando. E mais uma vez os administrativos serão prejudicados”, afirma. 

A isonomia dos administrativos da educação é uma pauta do Legislativo, organizada principalmente pela vereadora Kátia, desde o final de 2024 em que pedem pela remuneração equiparada, além de um plano de carreira com progressão salarial. Durante a campanha, o prefeito Mabel havia prometido a equiparação salarial dos servidores junto a vereadora Aava Santiago (PSDB), contudo, a pauta ainda não foi alavancada pelo Paço.

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