Conhecidos por integrarem o chamado “gabinete do ódio”, os assessores especiais do presidente Jair Bolsonaro (PL), começaram a procurar emprego já que o fim do governo se aproxima. Estão com destino incerto José Matheus Salles Gomes, conhecido como “Zuero”, e Mateus Diniz, chamado de “Matheuszinho”.

Interlocutores do clã Bolsonaro relataram à colunista do UOL Juliana Dal Piva que eles estão conversando com integrantes da bancada bolsonarista para obter novos cargos. Os dois são nomes de confiança do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Até 2018, José Matheus foi assessor de Carlos na Câmara Municipal do Rio.

O único deles que vai seguir junto com Bolsonaro é Tércio Arnaud Tomaz. Ele deve ficar em um dos cargos comissionados que os ex-presidentes possuem direito. O trabalho de Tércio é acompanhar Bolsonaro diariamente, gravar vídeos e atualizar redes sociais do presidente, além de produzir memes.
Nas eleições, Tércio foi candidato a suplente da candidatura de Bruno Roberto (PL-PB) ao Senado na Paraíba. Eles obtiveram 231 mil votos e ficaram em quinto lugar.

De acordo com a publicação, na lista dos que devem seguir entre os assessores de Bolsonaro ainda está Max Guilherme (PL-RJ), policial do Bope que atua como assessor de Bolsonaro. Ele chegou a disputar uma vaga para deputado federal na eleição deste ano, mas obteve 9.489 votos e não conseguiu se eleger.

*Com informações do UOL