A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 17, a Operação Sofisma com o objetivo de investigar supostas fraudes na Fundação Getúlio Vargas (FGV).  De acordo com os agentes, o esquema de corrupção englobaria licitações fraudulentas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Três membros da família do ex-ministro da Economia Mário Henrique Simonsen também foram alvos da ação.

Cerca de 100 agentes da PF foram mobilizados para cumprir 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo, sendo que um dos locais foi a sede da FGV, na capital carioca. Segundo o órgão federal, as investigações que iniciaram em 2019, encontraram uma quadrilha que usava a instituição para superfaturar contratos e para fraudar processos licitatórios. Além de emitirem pareceres falsos. 

Com o objetivo de ocultar os valores obtidos, a PF afirmou que diversos executivos tinham offshores em paraísos fiscais para lavagem de dinheiro. 

A ação foi determinada pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, com emissão de ordens de sequestro e cautelares restritivas. Caso os suspeitos de envolvimento sejam condenados, as penas podem chegar a quase 90 anos de prisão.