O caso da mulher que teria fingindo ter leucemia para aplicar golpes em colegas de trabalho em Pirenópolis deve levar quase um mês para ser concluído. Ao Jornal Opção, o delegado responsável pelas investigações, Tibério Cardoso, pontuou que ouviu apenas 12 vítimas de um universo de mais de 100 pessoas que denunciaram a camareira Débora Barros dos Santos, de 26 anos.

Eles relataram à polícia que a colega chegou a mandar fotos com sangue e curativos para pedir ajuda financeira. Além disso, ela teria divulgado supostos exames realizados, tratamentos e custeios de medicamentos.

“Vamos oficiar os hospitais pelos quais ela alega ter passado em tratamento e ouvir todas as vítimas que se dispuserem. Depois ouviremos a suspeita é teremos condições de concluir [o inquérito]”, frisou. “Em razão do número de vítimas, não há nem como estimar tempo pra conclusão”, acrescentou.

Ao divulgar para colegas que tinha sido diagnosticada com câncer, Débora teria conseguindo sensibilizá-los. Um grupo doou dinheiro e promove eventos, como rifas e sorteios, como meios para arrecadar mais fundos para um suposto tratamento.