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Um novo tipo de golpe está dando prejuízos de cerca de R$ 4,8 bilhões aos consumidores através do uso de uma máquina de cartão adulterada, segundo apurou o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O esquema, revelado pelo Fantástico, se baseia em viagens de falsos-táxis com o pagamento feito em ferramentas que permitem os criminosos a visualização das senhas do cartão de crédito. 

O golpe é perpetuado nas principais capitais do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas, até o momento, não foi registrado ocorrências deste modelo em Goiás (com o uso de falso-táxi), segundo apurou o Jornal Opção. 

Como levantou a reportagem televisiva, os usuários do transporte entram em carros camuflados de táxis e dirigidos por criminosos. Ao fim da viagem, o suspeito requere o pagamento por meio de cartão de crédito, sem aproximação (afirma não aceitar o Pix), e um pagamento muito acima do valor da viagem é debitado da conta dos consumidores — geralmente acima de R$ 4 mil. 

Além disso, a matéria alerta que os estelionatários devolvem outro cartão ao usuário que não é o original. O cartão pessoal então é usado com a senha obtida para fazer compras e esvaziar a conta bancária da vítima. Uma das vítimas ouvidas pelos repórteres foi o esposo e viúvo do ator Paulo Gustavo, o médico Thales Bretas, lesado em R$ 4.215. “Ele ainda falou assim comigo: ‘não aceita cartão por aproximação, tem que ser o cartão físico’.”

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