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Éder Alves de Souza, 37 anos, conhecido como “Disquete”, teve a morte confirmada pelo Governo de Goiás. Outros três criminosos, também foragidos da Justiça goiana, morreram na mesma operação: Adan Pablo Alves de Oliveira, Marcos Vinicius da Silva Lima e Rafael Resende Ferreira.

Segundo apuração do Metrópoles, Éder foi condenado em 2023 pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Caldas Novas a 14 anos, seis meses e 12 dias de reclusão em regime inicial fechado, por participação em assaltos ocorridos na cidade em janeiro de 2017.

Os roubos

Na madrugada do crime, Éder roubou um carro utilizando uma arma de fogo. Durante a abordagem, ele chutou o dono do veículo e levou o celular da vítima. Mais tarde, juntou-se a dois comparsas e realizou outro roubo em um hotel, onde se passaram por representantes comerciais de bebidas para facilitar o acesso ao local.

No estabelecimento, Éder e um dos comparsas anunciaram o roubo, enquanto o terceiro aguardava do lado de fora do setor financeiro, ameaçando os funcionários com uma arma. Segundo a sentença, o trio levou aproximadamente R$ 10.580 dos cofres do hotel, além dos celulares de quatro funcionários, fugindo em seguida com o carro roubado anteriormente por Éder.

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) conseguiu localizar o grupo por meio do rastreamento do celular de um dos funcionários do hotel. Ao perceberem a aproximação dos militares, os criminosos tentaram fugir, dispensando parte do dinheiro, mas foram presos. Na época, Éder tinha endereço registrado em Taguatinga Norte, no Distrito Federal, na QNL 59.

O que foi a megaoperação

A megaoperação no Rio de Janeiro mobilizou forças policiais estaduais e federais com o objetivo de combater integrantes do Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país. A ação, que ocorreu em diferentes regiões da cidade, resultou na morte de vários criminosos foragidos de Goiás, incluindo Éder Alves de Souza, e teve como foco principal a prisão de líderes e membros da facção envolvidos em roubos, tráfico e outros crimes.

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