Após mais de dois meses de desaparecimento do menino Pedro Lucas, então com 9 anos, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) prendeu, nesta segunda-feira, 8, o padrasto dele, o pedreiro José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos. A criança sumiu em novembro do ano passado, em Rio Verde, no Sudoeste de Goiás.

Por enquanto, o delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso, não deu detalhes do fato. No entanto, depois de meses sem saber do paradeiro do garoto, o delegado já trabalhava com a hipótese de homicídio.

O mandado de prisão foi executado nesta segunda na residência da família. A polícia informou que equipes estão conduzindo diligências adicionais, e, portanto, os detalhes da prisão e os desdobramentos da investigação serão fornecidos à imprensa em uma coletiva marcada para esta terça-feira, 9.

A ordem judicial, registrada no Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), autoriza também busca e apreensão na residência da família, além da quebra de sigilo telefônico e de dados eletrônicos.

Desaparecimento e aniversário

Pedro Lucas completou 10 anos em 21 de novembro do passado. Ele sumiu de casa vinte dias antes, em 1º de novembro, porém a família só comunicou à polícia dias após o ocorrido. As buscas foram iniciadas, mas a falta de informações e evidências levou o caso a ser tratado como homicídio.

O padrasto e outros familiares chegaram a dar depoimentos mais de uma vez na delegacia para verificar as versões e relatos. Em 18 de dezembro, a Polícia Científica realizou perícia com reagentes químicos na casa da família e encontrou vestígios, embora não tenha sido possível determinar se eram de DNA ou se estavam relacionados a Pedro Lucas.

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