Chacina que ceifou a vida de integrantes do clã Wolney foi tema do livro “O Tronco”, de Bernardo Élis, clássico da literatura goiana que já completa 63 anos de publicação

O ano era 1919. Eram dez horas daquele 16 de janeiro. Goiás, naquela época, era terra em que coronéis e jagunços ditavam as regras do jogo. Naquele ano, não houve as Folias de Reis na porta das casas, uma tradição dos habitantes da pequena vila, após um Natal marcado pelo derramamento de sangue de Coronel Wolney e seu camarada Antônio Caboclo. Uma chuva fina caia lá fora, enquanto “rostos surdiam em esgares de horror” nos porões do Sobrado, o Quartel-Mestre-General da pequena São José do Duro, no quarto do tronco, ao qual roçavam seus ossos há dias. Estavam atados pelos pés ao instrumento de suplício dos tempos de escravidão para serem fuzilados um a um. De longe se ouviu o detonar das carabinas.

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As paredes ficaram esguichadas de sangue e, no chão, haviam poças coaguladas. Odor de fezes e urina misturavam-se ao cheiro acre de pólvora e sangue. Um tênue véu de fumaça saia mansamente pelas portas e janelas. No tronco, uma cena macabra: sete corpos pútridos atados ao tronco, com mais dois em um quarto contíguo. Inchados, disformes, empretecidos. Podres. Estava consumada a chacina que marcaria com sangue a história de Goiás. “Seu” Abílio Wolney nunca gostou de relembrar os fatos daquele janeiro sangrento. Ele se emocionava. Ainda ouvia a voz do seu pai, gritando por socorro no canavial da Fazenda Buracão.

O assassinato das nove pessoas, que tiveram o destino brutalmente selado por sua ligação ou parentesco com Abílio Woney – o filho bacharel do coronel Joaquim Ayres Cavalcanti Wolney -, foi o saldo trágico daqueles dias que se passaram no rústico vilarejo de São José do Duro, atual Dianópolis (TO), a cerca de 340 da capital Palmas, bem próximo à fronteira com a Bahia. Região que, à época, estava incorporada ao território goiano (a criação do Estado do Tocantins se daria em 1988). O centenário do “Barulho do Duro” foi lembrado pela comunidade local com uma série de eventos cívicos ao longo desta última semana, entre os dias 16 e 19, promovidos pelo Grupo dos 100 Anos do Barulho, cuja equipe técnica é formada por Juçara Araújo Povoa, Noélia Costa Povoa, Fabíola Wolney, Cildea Valente, Abilio Wolney Aires Neto, Watilla Misla, Marília Martinez, Nivanda Lira, Liziane Cantini, integrada à Academia Dianopolina de Letras, presidida por Anisiana Costa Jacobina, a Professora Nisinha.

Sobrado, antiga residência de Abílio Wolney, construído em 1902, local onde os mártires foram sacrificados. Foi demolido em 1951, a pedido dos familiares dos mortos. No local hoje está a casa do prefeito José Salomão Ayres | Foto: Acervo da professora Anisiana Jacobina – Nizinha – e Liberato Ayres Cavalcante

O episódio marcou com sangue a história de Goiás no início do século 20 e ficaria eternizado principalmente nas páginas do romance “O Tronco”, de Bernardo Élis, publicado há 63 anos, em 1956. Ao lado de “Ermos e Gerais” e “Veranico de Janeiro”, a quarta obra do escritor o tornou famoso nacionalmente e é considerada um dos clássicos da literatura goiana. Em 1968, o cineasta João Batista de Andrade adquiriu os direitos da obra para adaptá-la para o cinema. Tal adaptação, entretanto, só ocorreria mais de trinta anos mais tarde, no ano de 1999.

As vítimas ou “mártires” da matança foram: João Rodrigues de Santana e seus filhos Nilo Rodrigues de Santana (18 anos) e Salvador Rodrigues de Santana (22); Nasário do Bonfim (agregado de João Rodrigues); o capitão da Guarda Nacional e um dos homens mais ricos do município, Benedito Pinto de Cerqueira Póvoa, seu filho João Pinto Póvoa (Joca), com 18 anos, que era noivo de uma das filhas de Abílio, e seu sobrinho Messias Camelo Rocha; o major João Batista Leal (Janjão), cunhado de Abílio Wolney, (era esposo de Anna Custódia Wolney Leal) e seu filho menor, Oscar Leal Joaquim Ayres Cavalcante; e Wolney Filho (Wolneyzinho), irmão de Abílio, moço de 24 anos de idade e estudante do 3º ano de medicina no Rio de Janeiro.

Boa parte da história da “Chacina dos Nove” é contada sob a ótica de um dos descendentes do clã Wolney, o juiz de Direito titular da 9ª Vara Cível de Goiânia e professor universitário, Abílio Wolney Aires Neto. Além de autor de livros jurídicos, como “Princípios Constitucionais” e “Juizados, Arbitragem e Mediação”, Abílio publicou “No Tribunal da História” (2009, 2ª ed.), “O Duro e a Intervenção Federal – Relatório ao Ministério da Guerra” (2006), “O Barulho e os Mártires” (2012, 2ª ed.), “O Diário de Abilio Wolney” (2009, 2ª ed.), “Movimento Comunista Liga Camponesa, 1962” (2011, 2ª ed.), “A Chacina Oficial” (2012, 2ª ed.), “Memórias de João Rodrigues Leal” (2012, 2ª ed.) e “ Um Homem Além do Seu Tempo” (1ª e 2ª ed., 2009).

Abílio Wolney era o avô materno do magistrado, que é filho da poetisa Irany Wolney. Ao reconstruir a narrativa de seus antepassados, Abílio Neto se assume como crítico daquilo que chama versões “inusitadas” e “impostas ao público” da história do Barulho e que acabaram ganhando notoriedade, especialmente o próprio livro de Élis e a respectiva adaptação de João Batista. Esse é o mote de “No Tribunal da História”, que escreveu em parceria com seu irmão, Zilmar Wolney Aires Filho (Zilô).

Além de apontar equívocos em que escritor e cineastas incorreram, o livro registra a batalha judicial que os netos do deputado Abílio Wolney travaram contra os realizadores do filme “O Tronco”, que, na avaliação de Zilmar, “propalou, piorando, as inverdades do livro homônimo, caluniando e injuriando a memória dos seus de modo aviltante”. “A liberdade de expressão termina justamente onde o direito de terceiros, inclusive dos mortos, estejam sendo aviltados”, diz o prefácio.

Entenda o caso
Com a proclamação da República no Brasil (1889), o Estado havia iniciado uma política para acabar com a prática do coronelismo que afrontava o poder público em diversas cidades brasileiras. Em algumas, os coronéis tinham mais poder político que o próprio delegado ou prefeito. Dessa maneira, eles mandavam e desmandavam em suas respectivas regiões. A vila de São João do Duro era palco de uma acirrada rixa entre o grupo de Totó Caiado e seu cunhado, Eugênio Jardim, e Abílio Wolney, especialmente quando este, na presidência do Congresso Estadual, fez tramitar uma lei que previa uma espécie de reforma agrária em Goiás. O historiador Eliézer Cardoso de Oliveira contextualiza a situação em seu livro “Chacinas, Combates & Massacres”:

“A família Wolney dominava politicamente a vila se São José do Duro. O seu membro mais ilustre, Abílio Wolney, em 1894, com apenas 18 anos, já era escolhido como deputado estadual; seis anos mais tarde era eleito deputado federal, o que demonstrava o quanto a família estava prestigiada e integrada no jogo político. Em 1902, Wolney torna-se tenente-coronel da Guarda Nacional e, tempo depois, assume o lucrativo cargo de Administrador das Mesas de Renda, tornando-se conhecido e poderoso no Estado. Em 1912, Abílio Wolney rompe com os Caiado e, juntamente com o conhecido jornalista Moisés Santana, criam o jornal oposicionista Estado de Goyaz, no qual são feitas pesadas críticas ao governo.

Quando em 1915, Abílio Wolney abandona a capital para voltar a São José do Duro, encontra todos os cargos locais ocupados por seus adversários políticos, destacando-se Sebastião Brito Guimarães (coletor estadual e chefe do Partido Democrata local), Manoel de Almeida (juiz municipal), Joaquim Américo de Azevedo (subpromotor público), Joaquim Amaro de Souza (intendente municipal) e Joaquim Martins de Resende (delegado de polícia).

Os conflitos entre os funcionários públicos locais e os Wolney se exacerbaram em 1918, quando do desenrolamento dos bens de inventário de um tal de Vicente Belém: Abílio Wolney, procurador da viúva, acusava o coletor estadual de querer espoliar os bens, o coletor acusava Abílio de sonegação de impostos. Diante disso, as autoridades públicas denunciaram o ato ao governo estadual e, prudentemente, abandonaram São José do Duro. A coação dos funcionários públicos pelos Wolney era a oportunidade do Partido Democrata, que controlava o Estado, agir legalmente contra eles. O presidente do Estado na época, o desembargador Alves de Castro, considerava-se amigo da família, mas sob a pressão do seu cunhado, o deputado Brasil de Ramos Caiado, chefe político supremo de Goiás, cria uma comissão para investigar os acontecimentos do Duro.

Depois da negativa de vários juízes, foi nomeado o juiz Celso Calmon para presidir a comissão, sendo colocados a sua disposição 68 soldados. Ele saiu da cidade de Goiás no dia 31 de julho e somente no dia 11 de outubro chegava a São José do Duro, aproveitando a longa jornada para fazer exercícios militares e, talvez, esperando um eventual acordo entre o governo do Estado e a família Wolney, estes concentram uma poderosa força particular de mais de 80 homens na chamada fazenda “Buracão”, situada a 7 quilômetros da vila, transformada numa verdadeira fortaleza.  

No início de dezembro, o juiz Calmon, juntamente com o escrivão e dois policiais, vai, corajosamente, até a fazenda “Buracão”, com o objetivo de apreender os autos do inventário de Egídio Belém, retirados violentamente do cartório. Segundo algumas versões, nesta visita, o juiz teria mencionado que o coronel Wolney “não seria pronunciado, pois sua missão é de paz e não de lutas” (Póvoa, 1979: 24), convencendo a família a lhe entregar os autos e a dispensar os homens armados. Verdade ou não, o certo é que o juiz, no dia 21 de dezembro, ordena a prisão preventiva de 7 pessoas entre membros e colaboradores dos Wolney. O oficial de justiça Justino Pereira Bento, acompanhado de praças, executa a ordem de prisão no dia 23 de dezembro de 1918, quando é morto Joaquim Ayres Cavalcante Wolney, pai de Abílio e um funcionário dele chamado Antônio Caboclo. A polícia alegou resistência à prisão, mas de acordo com Póvoa, Joaquim Ayres havia se entregado e foi morto covardemente.  A partir deste momento, a guerra entre a polícia e os Wolney estava declarada”.

Eis que então surge o estopim. O juiz Celso Calmon, sabendo da violência que estava ocorrendo, concluiu o processo sem achar uma solução e voltou para Goiás na companhia de dez soldados. Para os combatentes que ficaram, a situação tornou-se dramática, tanto que eles libertaram Ana Custódia, a irmã de Abílio Wolney, para convencer o irmão a abortar o ataque em troca da liberação dos demais reféns. Porém, o coronel não se comoveu com o pedido de sua irmã e decretou o ataque aos policiais, que perdurou até o dia 18 de janeiro de 1919. Os policiais, em menor número e acuados em meio ao tiroteio, assassinaram quase todos os reféns e começaram a fugir, alguns até se vestiram de mulher para confundir os jagunços.

O processo do inventário não foi bem concluído e nove integrantes da família Wolney morreram amarrados ao tronco. O juiz Celso Calmon foi condenado pelo Estado de Goiás a um ano de suspensão e mais pagamento de multa devido à equivocada ordem de prisão dada aos membros da família do coronel. Os policiais que sobreviveram foram detidos. Por outro lado, o coronel Abílio Wolney continuou no poder até a sua morte aos 89 anos, em 1965.

Paralelo com Canudos
Apesar do isolamento de Goiás na época (a chegada da estrada de ferro que voltaria a colocar o Estado no mapa, em 1913, era relativamente recente), a Chacina do Duro ganhou repercussão nacional e sofreu reflexos imediatos. O caso não só foi parar na imprensa nacional (veja trechos de publicações abaixo), como gerou respostas quase que imediatas do governo federal. Em 1919, foi decretada uma intervenção federal no Estado, a pedido da própria oligarquia Caiado, da qual resultou uma expedição liderada pelo major adjunto de Estado-Maior, Álvaro Guilherme Mariante, que avançou sobre a Vila do Duro juntamente com 700 homens, praticamente no dia seguinte aos acontecimentos. Suas considerações foram registradas em relatório de sua autoria, que chegou a sair no Diário do Congresso Nacional, chegando ao conhecimento da Presidência da República e do Brasil inteiro.

"Os telegramas da Bahia, recebidos ontem, um dos quais da Americana, sobre os terríveis acontecimentos da Vila do Duro, em Goiás, mostram que esses fatos são ainda mais graves do que se supunha. Os despachos afirmam que uma poderosa família baiana fortemente armada já invadiu aquele Estado para vingar o massacre da família Wolney.
Está apurado que o coronel Wolney não resistiu a mandado de prisão, mas foi assassinado de modo mais cruel e covarde, quando vinha de uma caçada, e isto depois de haver acolhido na sua fazenda o juiz Celso Calmon, concertador da emboscada hedionda. Após esse crime, como houvesse clamor contra ele e receio de represálias, a força pública meteu no tronco, sangrou e matou em requintes imprevistos de tortura filhos e parentes daquele rico fazendeiro.
Tudo isso resultou de ordens expedidas pelo desembargador Alves de Castro, presidente de Goiás, por motivos de evidente politicagem. Que vão haver ali, onde se encontram os assassinos, e para onde acorrem vingadores das vítimas? Estamos em vésperas de uma conflagração, que cumpre ao governo federal impedir.
Urge a intervenção, mas completa. É preciso não só manter a ordem, como também fazer justiça, punir o banditismo que criou tão grave situação. Este encargo não pode caber aos criminosos, e aquele, só o governo da União tem força e autoridade para o executar convenientemente." (Correio da Manhã, Rio de Janeiro (RJ), edição de 8 de fevereiro de 1919)

 

"A politiquice desenfreada, ambiciosa, sem moralidade e sem princípios, não há negar, é principal fator de progresso de Goiás. Desde a proclamação de República, o vizinho Estado de além-Paranaíba empacou na sua marcha para o futuro, tornando-se uma estrela apagada da Federação. Sua história em tudo se parece com a de Pedro Cem, 'que teve galera, que teve fragatas, que teve e não tem'. Hoje, a sua existência toda hipotética e a gente tem necessidade de recorrer à carta geográfica do país sempre que ouve falar nas coisas goianas. No entanto, pela riqueza natural de seu solo, pela inteligências viva de seus filhos, Goiás poderia ser um dos Estados mais prósperos da União se, por lá, a politicagem não campasse vergonhosamente, oferecendo aos olhos da nação esse triste espetáculo, essa chaga calorosa e constritadora que é os destinos e interesses de quatrocentos mil habitantes estorcendo-se nas mãos de meia dúzia de indivíduos irresponsáveis e medíocres, que, como os tentáculos de um polvo, não trepidam em cometer as maiores arbitrariedades, , desde que o faça no interesse criminoso de garantir a sua oligarquia e de satisfazer aos seus desejos torpes de vingança." (Matéria do jornal Lavoura e Comércio, Uberaba-MG, reproduzida pelo o jornal Goyas em 08 de fevereiro de 1919)

 

"(...)E, assim, um Vilarejo perdido e nunca dantes conhecido, situado além, muito além do esquecimento, foi dolorosamente imortalizado nas páginas da história brasileira, graças aos mais cruéis acontecimentos já verificados no interior do Brasil. E tendo como personagens principais os homens que deveriam ser os guardiões da paz e da tranquilidade." (Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro (RJ), edição de 14 de fevereiro de 1919, a do Rio)

“Essa sindicância é muito interessante. Mariante, aqui chegando, concluiu que a vila necessitava de apoio da União, e não de repressão bélica, com contingente tão grande de soldados. Os preparativos que se dão desta investida, dos soldados aportados em Barreiras (BA) – o município está localizado a cerca de 240 km de Dianópolis -, é algo que nos lembra a campanha de Canudos, em 1897. O aparato bélico do Exército que vai atacar o Duro é muito parecido: canhões Krupp e Whitwort, metralhadoras Nordenfelt. Um equipamento pesado”, comenta Abílio Aires, que reproduziu o documento na íntegra em seu livro “O Duro e a Intervenção Federal – Relatório ao Ministério da Guerra” (2006).

Segundo Abílio, o chefe do Estado fez um périplo por cidades da região, passando por Taguatinga e Natividade, passando por Taipas, para só depois chegar a São José do Duro. “Lá, ele encontra um vilarejo perdido e deserto. Ele concluir, como põe no relatório, que colocou seus homens a caminho para combater com ninguém. É uma narrativa muito interessante, chega a ser um épico, com dados históricos importantíssimos, inclusive de caráter político na conclusão do relatório”, comenta.

Mariante decretou o fim dos trabalhos da sindicância no território goiano no dia 22 de março daquele ano, após farta coleta de informações e documentos. Chegariam à cidade de Barreiras, ponto de partida, no dia 25. O resumo das constatações do major adjunto fica evidente no trecho transcrito abaixo:

“Recapitulando agora, depois de compulsar os documentos colhidos, longe do teatro dos fúnebres acontecimentos que nos foi dado estudar e pondo em exercício a máxima imparcialidade e o mais acrisolado sentimento de verdade e de justiça, podemos concluir em síntese:

A – Os lamentáveis acontecimentos de São José do Duro derivam da ação política e administrativa dos atuais dirigentes do Estado de Goiás;

B – Há indícios de que ao governo do Estado cabe grande responsabilidade no fúnebre desfecho do conflito;

C – A autoria da polícia goiana nos assassinatos de Buracão e São José do Duro é irrefutável;

D – A ação de autoridades estaduais orientadas pela facção política dominante no Estado é perigosa e pode ser contraproducente;

E – A ação de autoridade federal estranha ao conflito ou a simples presença da tropa do Exército naquela região pode, bem orientada, fazê-la voltar ao trabalho pacífico e produtivo. Tais são, ilustríssimo senhor general ministro da Guerra, as conclusões a que chegamos no fiel desempenho da árdua missão que vossa excelência nos confiou.

Capital federal, vinte e oito de abril de mil novecentos e dezenove. – Álvaro Guilherme Mariante, major adjunto do Estado-Maior. – Valentim Benício da Silva, primeiro tenente auxiliar do Estado-Maior. Conforme, P. Milanez. Confere. – Valeriano Lima, chefe de seção. – A quem fez a requisição”.