Símbolo do cinema nacional nos deixa órfãos – um mês da morte de Zé do Caixão

29 março 2020 às 00h00

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Por Erivaldo Nery*

Enquanto estava acontecendo a mostra de cinema Amor, a morte e às paixões. Da qual eu participava, O cinema faz referência às coisas humanas da mostra que aconteceu no Cine Lumiere, organizado pelo Gerson Santos e Lisandro Nogueira. “Na ocasião eu autografei o livro de minha autoria Sétima arte e Set de filmagem, editado pela editora Kelps em parceria pela editora Puc. Crítico de cinema e ex- da Ancine.no dia 19 de fevereiro deste ano. Um grande mestre do cinema do gênero de terror, sempre valorizado no cinema pelo os criadores das produções cinematográficas, com veteranos e às novas gerações do cinema nos anos seguintes, a admirado pelos estudantes de cinema e jovens cineastas ao o cineasta Zé Mojica Marins.
Chegou e veio à Goiânia para contribuir com cinema nacional, dando oficinas como maquiagem de cinema, exibindo seus filmes no Cine Cultura. Lançando um livro mostra sua trajetória na sétima arte. “Foi de suma importância sua vinda inúmera vezes à Goiânia. Como o mestre do cinema do gênero com o gênero de Terror para contribuir culturalmente enriquecendo de formação de novas gerações de filmes de terror”
MINHA RELAÇÃO COM ELE
Fui em morar em São Paulo em 1985 para estudar artes cênicas, lá conheci vários cineastas importantes da época. Mas, me chamou atenção dois cineastas como Zé Mojica Martins e cineasta Clery Cunha, em que lançou vários atores de sucesso hoje na televisão, no cinema e no Teatro. Minha carreira em São Paulo começou com esses dois cineastas. No set de filmagem fui valorizado pelo ator global Turibio Ruiz. No qual eu qual eu contracenei em A hora em do medo. Lamento muito não fazer o personagem do filme Sete Ventre para um Demônio de Zé do Caixão. Uma pena que esse filme não realizado por falta de verba. Tive de fazer cinema em São Paulo com lata de filme de 35 e 16 milímetros, com ele e outros cineastas indicado por ele. Aprendi muito com esse mestre da Sétima arte. Zé do caixão, reconheceu meu talento, meu potencial como ator foi explorado em seus filmes. Quando nos encontramos em São Paulo, na avenida São João com a avenida Ipiranga ao lado do largo Paissandu tomando café e Chamates. Onde eu vivia, e frequentava, quando vivia em São Paulo.
Nossos encontros eram mais no polo de cinema também conhecido como Boca do lixo, lá fiz muitas amizades com produtores de cinema, um momento histórico com ele era quando eu vestia nele seus casacos no bar na boca do lixo. Zé era meu amigo, pedia ajuda para mim vestir seu blazer pegando em seu braço e vestia. Por causa de suas unhas serem muito grandes. Se fosse hoje eu tinha como registrar nossos melhores momentos, naquela era difícil revelar o negativo, era caro, hoje não. Agora tive registros fotográficos com ele quando esteve em Goiânia. Eu tive muito tempo para conversar com ele e sua filha Liz Martins, produtora de cinema.
*Erivaldo Nery é ator-poeta premiado, diretor teatral, professor de Artes Cênicas, dramaturgo premiado, cineasta, autor de vários livros publicados , compositor musical e jornalista filiado à AGI. Diretor-presente da CIA de Teatro Olho cênico, e dá EN Produções – Produtora Cinematográfica.