Diversidade e violência contra minorias são temas do romance policial ‘Sapatos Brancos’

05 julho 2020 às 00h00

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“Existe um encantamento em tudo que Wigvan escreve, uma leveza que faz flutuar até coisas densas. Mas não pense que é por magia, é que Wigvan é poesia”, Rosana Hermann

Após um intervalo de 2 anos, Wigvan volta ao mercado literário nacional com o seu novo romance policial: ‘Sapatos Brancos’. Em formato de web folhetim, esse romance policial terá parte das vendas revertida para o Instituto Marielle Franco. A capa foi ilustrada pela artista gráfica Eva Uviedo, que tem em seu portfólio trabalhos para a cantora Pitty, a escritora Clara Averbuck, o escritor Haruki Murakami.
Dono de uma escrita singular e empolgante, em sua nova obra, Wigvan aborda a violência contra minorias trazendo para o centro da ação a diversidade e a desigualdade social, essa última ressaltada pelos sapatos brancos. O protagonismo é dos personagens do universo feminino, LGBTQIA+ e diversas outras minorias. Sem estereótipos, sem exageros, sem ser apelativo e sem sensacionalismo. “Existe um encantamento em tudo que Wigvan escreve, uma leveza que faz flutuar até coisas densas. Mas não pense que é por magia, é que Wigvan é poesia”, declara Rosana Hermann.

‘Sapatos Brancos’ é um retrato da vida como ela realmente é, abordando temas dolorosos e reais, através de personagens complexos em sua essência. As diversas formas de maternidade, de violência contra a criança, o adolescente e demais vulneráveis, a força das mulheres, dos LGBTQIA+, do povo preto e dos marginalizados e a hipocrisia das instituições conservadoras são alguns dos elementos que fazem desse web folhetim uma história interessante e envolvente. O olhar genuíno de Wigvan leva seus personagens para além do tradicional recorte romântico e de classes. Sua obra ressalta as relações humanas, com suas imperfeições e divergências e, principalmente, com a sua capacidade de união na dor.
Em termos de estética, ‘Sapatos Brancos’ difere por ser narrado sob a ótica de diversos personagens, sempre na primeira pessoa. Essa narrativa convida o leitor a embarcar nesse web folhetim, com formato de documentário policial, descobrindo novas possibilidades a cada capítulo. Essa estrutura capta a atenção do leitor e surpreendendo-o a cada desdobramento do caso, sempre deixando diversas possibilidades e nenhuma certeza, como uma verdadeira investigação policial.
Estrategicamente pensado para facilitar o acesso e alcançar o maior número de leitores, ‘Sapatos Brancos’ foi lançado em formato de web folhetim, com novos capítulos semanais para assinantes. Seguindo seu posicionamento, Wigvan destina parte da renda com a venda das assinaturas para o Instituto Marielle Franco. As assinaturas podem ser adquiridas pelo site hotmart: Sapatos Brancos no valor de R$15,90 mensais. Desse valor, R$3,90 serão destinados ao Instituto Marielle Franco. A duração do web folhetim ‘Sapatos Brancos’ é de 12 meses. Para o lançamento, o autor preparou uma promoção e quem assinar até o dia 15/07 pagará somente R$9,90 mensais, sendo que R$2,50 desse valor serão revertidos ao Instituto Marielle Franco.
Wigvan é escritor, professor, formado em filosofia pela UFG e pesquisador nos eixos de fenomenologia, ética, educação e literatura. Sua área de interesse é a História da Filosofia e seu entrelaçamento com literatura, política e religião. Das suas 8 obras, destacam-se Amor às Escaras, Uma Maria, Vergonha das Asas e Cheiro de Tinta, que vendeu 5 mil e com edição em português e inglês.