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Adriano Avelar, assessor do deputado federal Sandro Mabel (PMDB), está pedindo votos para Alexandre Baldy (PSDB), pré-candidato a deputado federal. Este teria reservado entre 15 e 20 milhões de reais para a campanha. Baldy decidiu, depois de longa hesitação, que vai jogar pesado para se eleger em 5 de outubro deste ano. Ele está montando uma equipe gigantesca, inclusive está preparando um site para sua campanha online.
Nas suas múltiplas viagens, para conversar com prefeitos, vereadores, líderes municipais, integrantes de associações empresariais, Giuseppe Vecci tem conquistado aliados um tanto porque é, ao lado de Antônio Faleiros, o candidato a deputado federal apoiado pelo governador Marconi Perillo. Mas não é só isso, não. Vecci tem agradado o homem do interior tanto pelo seu preparo intelectual quanto por sua franqueza. De tanto visitar o interior, já se julga quase um interiorano. Não é à toa que alguns políticos já chamem de Vecci do Interior. Ele não sabe, mas descobriu-se municipalista de primeira linha. Poucos sabem, aliás, mas grande parte dos projetos para atender os municípios, nos três governos de Marconi, foi criação do economista, um desenvolvimentista.
A pedido do ex-presidente Lula da Silva, o marqueteiro João Santana pode, se não participar diretamente, orientar parte da campanha de Antônio Gomide para governador de Goiás. No geral, Gomide deverá contar com um marqueteiro local. Mas toda ajuda externa será bem-vinda. O próprio Lula mostra grande entusiasmo com a candidatura do prefeito de Anápolis. Se tiver que sacrificá-lo, devido às aliança nacional com o PMDB, o ex-presidente vai sentir muito.
Uma coisa é certa: dos pré-candidatos a governador de Goiás, o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide (PT), é considerado pelos jornalistas como o mais acessível e aquele que não enrola e repassa as informações de modo rápido e preciso. Atender bem, como faz Gomide, é sinal de modernidade. Político que some, que se esconde, não entende as regras da comunicação moderna, que é cada vez mais veloz.
O presidente do PSDB, Paulo de Jesus, diz, enigmático: “O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, é o maior ‘companheiro’ da campanha do governador Marconi Perillo este ano. O petista, se melhorar ou se piorar, estraga”. O petista seria um “cabo eleitoral” às avessas do tucano-chefe.
O presidente do PSDB de Goiás, Paulo de Jesus, frisa que, em 2016, o partido vai lançar candidato a prefeito em Goiânia. “Nós temos excelentes nomes, como Jayme Rincón, Cristina Lopes, Giuseppe Vecci e Henrique Tibúrcio. Um deles deve disputar a prefeitura.”
Se Marconi Perillo for reeleito e se o PT lançar candidato próprio a governador, deixando de compor com o PMDB, a disputa para prefeito de Goiânia, em 2016, possivelmente terá os seguintes candidatos: Jayme Rincón (PSDB), Agenor Mariano (PMDB) e Adriana Accorsi (ou Humberto Aidar, do PT).
O capitalista-socialista Vanderlan Cardoso (PSB) cogita transferir seu título para Goiânia com o objetivo de disputar a prefeitura em 2016. Curiosamente, o empresário, embora tenha negócios em Senador Canedo, já mora em Goiânia, no condomínio Alphaville. Isto, é claro, se for derrotado na disputa para governador de Goiás. Vanderlan garante que, ungido por Deus, será eleito em 5 de outubro deste ano.
Não convidem para a mesma picanha da Churrascaria Candeeiro os secretários de Articulação Institucional, Joaquim de Castro, e da Casa Civil, José Carlos Siqueira. Segundo um deputado tucano, Castro e Siqueira discutiram de maneira áspera. O primeiro teria acusado o segundo de burocratizar a Casa Civil. O tucano contou ao Jornal Opção que não apenas Castro tem reclamado da lentidão de José Carlos Siqueira — um técnico da mais alta integridade pessoal — para decidir. Um político de Pirenópolis afirma que o chefe da Casa Civil tem receio de assinar papéis.
O presidente da Assembleia Legislativa, Helder Valin (PSDB), não gostou nadinha de saber que o conselheiro Milton Alves disse ao Jornal Opção que só vai se aposentar em 2015. Valin comentou com um deputado estadual que fez um “acerto” para que Milton Alves se aposente em 2014. O presidente da Assembleia não acredita que o conselheiro vai “roer” a corda. As chances do deputado “ganhar” uma vaga de conselheiro no TCE em 2015 é próxima de zero. Tudo indica que as relações entre Valin e Milton Alves azedaram.
Ex-diretor da Organização das Voluntárias de Goiás, Afrêni Gonçalves (PSDB), pré-candidato a deputado estadual, acredita que terá votos em todo o Estado. Afrêni Gonçalves vai concentrar suas ações em algumas cidades, como Goiânia e Morrinhos, sem descuidar de outros municípios.
Frederico Jayme foi sondado pelo governador Marconi Perillo, por intermédio de um secretário, para assumir a Secretaria da Indústria e Comércio. Não havia respondido “sim” ou “não” até sexta-feira, 28. Filiado ao PMDB, o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Frederico Jayme tem forte presença em Anápolis. Procurado para se pronunciar, Frederico Jayme não foi encontrado. Ele estaria viajando para o Nordeste brasileiro.
Alexandre Baldy, depois de apresentar três nomes considerados inconsistentes — um deles deve uma fortuna ao governo do Estado —, batalhava, na semana passada, pela indicação do empresário Bill O’Dwyer.
O trade turístico avalia que, no ano da Copa do Mundo de Futebol, com jogos em Brasília, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), equivoca-se ao propor a extinção da Secretaria de Turismo. Não parece, mas Goiânia é uma cidade turística, sobretudo com o lucrativo turismo de negócios. Empresários e agentes do setor de turismo pressionam o petista para manter a pasta.
Conta-se que o deputado federal Sandro Mabel não vai disputar a reeleição este ano porque pretende ser candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia ou de Goiânia em 2016 e que planeja morar um ano no exterior. Uma líder do PR apresenta outra versão: “Ao migrar para o PMDB, deixando o PR, Mabel não levou a maioria dos integrantes de sua base. Hoje, sua antiga base apoia o governador Marconi Perillo e é controlada pela empresária Magda Mofatto — pré-candidata a deputada federal. As bases do PMDB, que não apoiam o ex-dono da fábrica de bolachas Mabel, estão controladas por Iris Araújo, Pedro Chaves, Daniel Vilela e Marcelo Melo. Sem espaço, optou por abandonar a disputa deste ano.”