Notícias

O livro “Como as Democracias morrem”, de dois professores da Harvard, expõe fragilidades ocultas do sistema democrático

O escritor americano, que viveu apenas 40 anos, é um dos mais publicados em todo o mundo. Suas obras divertem, encantam e instruem. São mais densas do que parecem

Os causos e os moradores do vilarejo são relatados pelo olhar de Antonino de Oliveira, que relembra os fatos ocorridos em sua infância

Entrevista exclusiva com um dos maiores poetas de Goiás e do Brasil. É uma aula de literatura

Os bens antes importados, agora fabricados internamente, também custarão mais caro

Novo livro da escritora portuguesa Maria Estela Guedes reúne ensaios sobre as obras de Maria Azenha, a mais significativa poeta portuguesa contemporânea

Dados da pesquisa do De Olho nas Urnas mostram que apenas 18,2% das eleitas em 2024 foram mulheres

Segundo levantamento do Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento (Lapig), Goiás perdeu mais de 5,2 milhões de hectares de vegetação nativa entre 1985 e 2024

A Avenida Bernardo Sayão, que já foi referência nacional no comércio de confecções, perdeu 40% do comércio desde a pandemia e a substituição pela Rua 44

Tarcísio quis ser um misto de Jair e Eduardo Bolsonaro. Pegou mal. Precisa dos votos do bolsonarismo, mas não deve ser bolsonarista radical. Recuo abre espaço para Caiado, que tem presença nacional

Centrão quer articular anistia sem Bolsonaro elegível e redesenhar a disputa de 2026, abrindo espaço para nova direita. Impopular PEC da Blindagem pode ser tiro pela culatra

De cara, é preciso admitir: o senador Wilder Morais, presidente do Partido Liberal em Goiás, pode disputar o governo de Goiás. Se quiser. É um direito dele. E nem precisa ser pelo PL. Pode ser, por exemplo, pelo PSDB do ex-governador Marconi Perillo. Pode não equivale a dizer que será.
Há, porém, a questão de que não se pode ignorar a realidade política do país, e não apenas de Goiás.
O ex-presidente Jair Bolsonaro — que, mesmo em prisão domiciliar, não descura da política nacional — e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, concordam num ponto, de maneira enfática, é preciso apostar mais em candidaturas ao Senado do que aos governos dos Estados.

Claro, nos Estados em que membros do PL forem favoritos, como em Santa Catarina, o partido terá a obrigação de apoiá-los para governador.
Porém, em Estados nos quais o PL é fraco em termos de candidatos a governador — como é o caso de Goiás —, a decisão outra. A ordem é compor com quem se tem identidade ideológica, ou seja, o União Brasil do governador Ronaldo Caiado e com o MDB do vice-governador Daniel Vilela.
Como articulador de Jair Bolsonaro, Vanderlan Costa Neto, que tem imenso apreço por Wilder Morais, vai operar como o máximo de realismo.
Wilder Morais, mesmo com o apoio do bolsonarismo, corre o risco de ficar em terceiro lugar na disputa eleitoral de 2026 — atrás de Daniel Vilela, o pré-candidato a governador pelo MDB, e de Marconi Perillo, o pré-candidato a governador pelo PSDB.

Pragmático ao extremo, da estirpe dos realistas absolutos, Valdemar Costa Neto pode dizer publicamente o contrário, para não desagradar o amigo e aliado Wilder Morais. Mas vai operar um acordão, com o apoio do deputado federal Gustavo Gayer — que, mesmo parecendo intempestivo, é, na prática, realista —, com Ronaldo Caiado, Daniel Vilela e Gracinha Caiado, a pré-candidata a senadora pelo União Brasil.
O PL não deve lançar candidato a governador e tampouco a vice-governador. Planeja, isto sim, bancar um candidato a senador.
Já está decidido que o candidato a senador será Gustavo Gayer — se o parlamentar não enfrentar problemas com a Justiça (em novo realinhamento, o Supremo Tribunal Federal pode dar uma trégua ao Congresso).

O deputado Gustavo Gayer articula aliança para ser o companheiro de chapa de Daniel Vilela e Gracinha Caiado — o que, por sinal, tende a criar uma coalizão possivelmente imbatível para a disputa eleitoral de 2026. (Pesquisa do PL mostra Wilder Morais fraco e que Gustavo Gayer pode ser derrotado por Gustavo Mendanha e Vanderlan Cardoso, ou seja, se não figurar na chapa de Daniel Vilela e Gracinha Caiado.)
De acordo com um membro de proa do PL, em conversa com um repórter do Jornal Opção, na cafeteria da Livraria Palavrear, a luta agora é para manter os prefeitos do PL e, claro, formatar o acordão de Gustavo Gayer com Daniel Vilela e Gracinha Caiado. O prócer do partido sugere que a aliança de Goiás pode acabar sendo replicada em nível nacional.
Quem acreditar que outro caminho é possível certamente ficará a ver navios, quer dizer, derrotas. (E.F.B.)

Quando 2026 chegar pode pintar uma grande surpresa política: a exclusão de Daniel Agrobom, Paulo Cezar Martins e Delegado Eduardo Prado do PL

Gracinha Caiado e Gustavo Gayer, do PL, são os dois favoritos para senador. Para governador, Marconi Perillo é o mais rejeitado. Wilder Morais perde para Daniel, Marconi e até Adriana Accorsi

O jornalista, a escritora Paula Taitelbaum e Zazá Pecego não cometeram nenhum crime, mas estão sendo acossados pela onda conservadora que varre o Brasil de Plínio Salgado e Jair Bolsonaro