COMPARTILHAR

O escritor norte-americano Stephen King, conhecido por seus livros de terror, pediu desculpas nesta sexta-feira, 12, após ter acusado o ativista conservador Charlie Kirk de homofobia. Kirk, apoiador do ex-presidente Donald Trump, foi assassinado dois dias antes, enquanto discursava em uma universidade em Utah.

Em publicação no X (ex-Twitter), King havia afirmado que o ativista pró-Trump defendia o apedrejamento de gays. A declaração foi contestada por outros usuários da plataforma. Após a repercussão negativa, o autor recuou e admitiu o erro:

“Peço desculpas. Charlie Kirk nunca defendeu apedrejamento de gays até a morte. Eu estava errado e apaguei a postagem”, escreveu King.

Nos comentários, as reações se dividiram entre quem elogiou a retratação do escritor e quem rejeitou seu pedido de desculpas.

Stephen King, autor de mais de 70 obras e com mais de 300 milhões de cópias vendidas, é considerado um dos escritores mais lidos do mundo no século 21. Entre seus livros mais famosos estão It, a Coisa, O Iluminado e Carrie, a Estranha, todos adaptados para o cinema.

O assassinato de Charlie Kirk

Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto na quarta-feira (10.set) durante um evento na Universidade Utah Valley. O disparo partiu de um prédio localizado a cerca de 200 metros do local onde ele falava. O suspeito foi preso, mas as autoridades ainda não esclareceram as motivações do crime.

O governador de Utah, Spencer Cox (republicano), afirmou que o Estado pedirá pena de morte para o autor do assassinato.

Na quinta-feira, 11, o corpo de Kirk foi transportado de Utah para Phoenix, no Arizona, a bordo do Air Force Two. O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, participou do traslado, ajudando a carregar o caixão, acompanhado da segunda-dama Usha Vance e da viúva de Kirk, Erika Kirk.

Fundador da organização conservadora Turning Point USA (TPUSA), Kirk deixa a esposa e dois filhos. O funeral está sendo organizado, e o presidente Donald Trump já declarou que pretende comparecer à cerimônia.