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A maior fabricante do mundo de alguns dos modelos de aparelhos da Apple, a indústria da Foxconn, localizada em Zhengzhou, na China, passa por paralisações. De acordo com o site Bloomberg, o campus da cidade chinesa tem sofrido com lockdowns e protestos de trabalhadores. Isso, pode provocar um déficit de produção de quase 6 milhões de iPhones Pro neste ano.

Os protestos teriam se intensificado por escassez de alimentos, em outubro, quando milhares de empregados deixaram o local, que é conhecido como “iPhone City”. No início da semana passada, algumas manifestações ocorreram por erros no pagamento de salários de parte dos funcionários. A companhia emitiu um pedido de desculpa pela falha, na quinta-feira, 24.

Além dos lockdows, o campus de Zhengzhou, segundo informações da Bloomberg, foi atingido por protestos de trabalhadores. Quando milhares deles teriam deixado o local, conhecido como “iPhone City”, após uma escassez de alimentos a partir do mês de outubro.

A gigante do setor tecnológico possui mais de 200 mil trabalhadores. As instalações do local contam com dormitórios, restaurantes, quadras de basquete e um campo de futebol. Sozinha, a companhia responde por 70% das remessas de iPhone para todo o mundo.

Retomada

Com curva ascendente de casos de Covid-19, o país asiático vem impondo bloqueios e testes em massa. Apesar de enfrentar a continuação da crise sanitária e, agora, paralisações de trabalhadores, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), entidade que reúne as nações mais ricas do mundo, prevê crescimento da economia chinesa. O país é o maior parceiro comercial do Brasil.

Relatório da organização divulgado na terça-feira, 22, estima que o Produto Interno Bruno (PIB) da China avance 3,3% neste ano. Acima da média mundial, que deve ficar em torno de 3,1%. A diferença deve aumentar no próximo ano, com estimativa de 4,6% para os chineses e apenas 2,2% para o restante do mundo.