Número de mortos em terremoto na Turquia e na Síria passa de 11 mil

O número de mortos no terremoto que ocorreu na segunda-feira, 6, na Turquia e na Síria subiu para 11.104, segundo as autoridades locais. Além das vítimas fatais, mais de 50 mil pessoas ficaram feridas após os tremores na região. Em alguns locais, o abalo sísmico atingiu a magnitude de 7,5 a 7,8 na escala Richter. 

Segundo o chefe de Estado da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, o país registrou 8.574 mortos, enquanto as autoridades sírias anunciaram que o país teve 2.530 vítimas fatais. Entretanto, milhares de pessoas seguem presas debaixo dos escombros de inúmeros edifícios que desmoronaram. No terceiro dia de buscas, equipes de resgate enfrentam temperaturas negativas e várias horas de trabalho ininterruptas para localizar sobreviventes.

Após os tremores, o chefe de Estado da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou nesta terça-feira, 7, que dez províncias estão em estado de emergência pelos próximos três meses. Segundo ele, a medida visa acelerar as operações de buscas e salvamentos de vítimas. O país também declarou setes de luto pelos mortos na tragédia. 

Os abalos sísmicos ocorridos no início da semana foram os mais fortes registrados na Turqyua desde 1939, quando 30 mil pessoas morreram após um terremoto em Erzican. Os tremores atingiram a magnitude de 7,8 na escala Richter na cidade localizada no leste turco.

Cerca de 70 países e organizações internacionais enviaram equipes de resgate e médicos para ajudar os dois países, incluindo o Brasil. O Governo brasileiro está providenciando um avião cargueiro KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB) com doações e mantimentos para as vítimas da tragédia. 

A Grécia, país rival e com problemas diplomáticos com a Turquia, enviou uma equipe de 21 especialistas, incluindo equipes de resgate e especialistas em sismologia. Já a Ucrânia, em meio a guerra, ainda enviou socorristas e ajuda humanitária.