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O governo da China decidiu congelar novos investimentos nos Estados Unidos da América (EUA) em meio a uma nova fase da guerra comercial. A medida busca barrar a aprovação de empresas chinesas expandirem para o país norte-americano, além disso, empresas estão suspensas de adquirir ou criar novas subsidiárias nos EUA, mecanismo conhecido como greenfield.

A decisão foi divulgada primeiramente pela agência de notícias japonesa Nikkei, e deve impactar a entrada de novo capital na economia americana em mais de US$ 3 bilhões, conforme os investimentos chineses no país no ano de 2024. Apesar da paralisação, os investimentos entre as duas nações estavam em ritmo de queda desde a última década, sendo em 2016, o ápice de capital investido nos EUA pela China, no valor de US$ 46 bilhões. 

Tarifaço em vigor

A notícia também veio após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar o decreto do “tarifaço” em vigor, na última quarta-feria, 30, com a China recebendo as chamadas “tarifas recíprocas” de importações em 30%. Outros países também sofreram uma revisão das alíquotas, com o México e Canadá, nações aliadas dos EUA, sofrerem taxas de 25% e 35%, respectivamente.

O Brasil ainda continua no topo da lista, com uma taxa de 50% para as importações brasileiras pelo suposto “caça as bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado. Ao contrário de outras nações, a medida sobre o Brasil veio como uma ferramenta política e não econômica devido o superávit na balança comercial. Apesar disso, o mandatário norte-americano deu um limite de até a próxima quarta-feira, 6, para que ambos os países cheguem em um acordo.

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