Bastidores

O clube do duzentão inclui Bruno Peixoto, Fred Rodrigues, Paulo do Vale, Flávia Morais, Delegado Waldir, Silvye Alves, Major Vitor Hugo e Pedro Sales

Na dúvida, o presidente da Assembleia Legislativa teria escalado Nei Nogueira, de Santa Helena de Goiás, para coordenar sua futura campanha em Rio Verde

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De cara, é preciso admitir: o senador Wilder Morais, presidente do Partido Liberal em Goiás, pode disputar o governo de Goiás. Se quiser. É um direito dele. E nem precisa ser pelo PL. Pode ser, por exemplo, pelo PSDB do ex-governador Marconi Perillo. Pode não equivale a dizer que será.
Há, porém, a questão de que não se pode ignorar a realidade política do país, e não apenas de Goiás.
O ex-presidente Jair Bolsonaro — que, mesmo em prisão domiciliar, não descura da política nacional — e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, concordam num ponto, de maneira enfática, é preciso apostar mais em candidaturas ao Senado do que aos governos dos Estados.

Claro, nos Estados em que membros do PL forem favoritos, como em Santa Catarina, o partido terá a obrigação de apoiá-los para governador.
Porém, em Estados nos quais o PL é fraco em termos de candidatos a governador — como é o caso de Goiás —, a decisão outra. A ordem é compor com quem se tem identidade ideológica, ou seja, o União Brasil do governador Ronaldo Caiado e com o MDB do vice-governador Daniel Vilela.
Como articulador de Jair Bolsonaro, Vanderlan Costa Neto, que tem imenso apreço por Wilder Morais, vai operar como o máximo de realismo.
Wilder Morais, mesmo com o apoio do bolsonarismo, corre o risco de ficar em terceiro lugar na disputa eleitoral de 2026 — atrás de Daniel Vilela, o pré-candidato a governador pelo MDB, e de Marconi Perillo, o pré-candidato a governador pelo PSDB.

Pragmático ao extremo, da estirpe dos realistas absolutos, Valdemar Costa Neto pode dizer publicamente o contrário, para não desagradar o amigo e aliado Wilder Morais. Mas vai operar um acordão, com o apoio do deputado federal Gustavo Gayer — que, mesmo parecendo intempestivo, é, na prática, realista —, com Ronaldo Caiado, Daniel Vilela e Gracinha Caiado, a pré-candidata a senadora pelo União Brasil.
O PL não deve lançar candidato a governador e tampouco a vice-governador. Planeja, isto sim, bancar um candidato a senador.
Já está decidido que o candidato a senador será Gustavo Gayer — se o parlamentar não enfrentar problemas com a Justiça (em novo realinhamento, o Supremo Tribunal Federal pode dar uma trégua ao Congresso).

O deputado Gustavo Gayer articula aliança para ser o companheiro de chapa de Daniel Vilela e Gracinha Caiado — o que, por sinal, tende a criar uma coalizão possivelmente imbatível para a disputa eleitoral de 2026. (Pesquisa do PL mostra Wilder Morais fraco e que Gustavo Gayer pode ser derrotado por Gustavo Mendanha e Vanderlan Cardoso, ou seja, se não figurar na chapa de Daniel Vilela e Gracinha Caiado.)
De acordo com um membro de proa do PL, em conversa com um repórter do Jornal Opção, na cafeteria da Livraria Palavrear, a luta agora é para manter os prefeitos do PL e, claro, formatar o acordão de Gustavo Gayer com Daniel Vilela e Gracinha Caiado. O prócer do partido sugere que a aliança de Goiás pode acabar sendo replicada em nível nacional.
Quem acreditar que outro caminho é possível certamente ficará a ver navios, quer dizer, derrotas. (E.F.B.)

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Gracinha Caiado e Gustavo Gayer, do PL, são os dois favoritos para senador. Para governador, Marconi Perillo é o mais rejeitado. Wilder Morais perde para Daniel, Marconi e até Adriana Accorsi

O PT o quer na disputa. Mas ele pode ser candidato a deputado federal. O partido aposta também em outros nomes: Adriana Accorsi, Olavo Noleto, Aava Santiago e Luis Cesar Bueno

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