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A Justiça do Estado decidiu pela desapropriação da fazenda da Terra Ronca, em São Domingos, Procuradoria Geral do Estado (PGE) seguindo acordos entre os herdeiros do terreno e o Governo do Estado. Com a decisão, o terreno de 222 hectares poderá passar a incorporar o Parque Estadual de Terra Ronca (PETeR).

A decisão veio após um pedido da Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público e do Meio Ambiente (PPMA), do PGE, para a desapropriação amigável do imóvel. Segundo informou a PGE, o acordo firmado com os herdeiros do lote conta com pagamentos de indenizações e a retificação dos nomes dos donos originais do registro imobiliário. 

A desapropriação segue uma outra aquisição feita em janeiro de 2025 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que adquiriu a fazenda Pau Pombo com 117 hectares, conforme divulgou o Jornal Opção. Assim como o complexo cavernoso da fazenda Terra Ronca, as paredes das muralhas de Pau Pombo são marcadas por pinturas rupestres de povos originários que habitaram a região durante a pré-história brasileira. 

Pela relevância dos sítios arqueológicos, ambas as áreas eram incluídas no Plano de Manejo Espeleológico, um documento que objetiva garantir a preservação do sítio arqueológico e ambiental da região. Apesar da importância, as datações exatas das pinturas rupestres do PETeR ainda não foram determinadas. 

A aquisição da Terra Ronca marca mais um passo para o controle total do Estado sobre a área de conservação do PETeR, que até então era divida por propriedades rurais. Conforme informou a Semad na aquisição do terreno Pau Pombo, o estado possui cerca de 60% da área de conservação, que hoje possui uma área de 57 mil hectares e é um dos pontos turísticos do Estado mais atrativos para visitantes da região.

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