Nesta sexta-feira (22) foi confirmado o primeiro caso de monkeypox fora dos municípios de Goiânia e Aparecida de Goiânia. A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) relatou um caso em Inhumas. Outro em Goiânia também foi apontado pela pasta hoje.

Em Inhumas, trata-se de um paciente homem, assim como todos os 12 casos confirmados em Goiás até o momento. A monkeypox foi registrado em pessoas com idades entre 26 e 43 anos. Além do caso de Inhumas, há nove confirmados em Goiânia e dois em Aparecida de Goiânia.

O estado monitora um outro caso provável na capital, além de 16 suspeitos em Goiás. Até o momento, seis foram descartados. 

Os sintomas da monkeypox são febre alta, dores no corpo, cansaço e lesões na pele, que começam como manchas avermelhadas. Estas lesões contêm um líquido com o vírus. A transmissão é pelo contato com as feridas da pele, vias aéreas, toalhas ou roupas da pessoa infectada.

“De maneira geral, a prevenção é feita usando máscara, não compartilhando toalhas e roupas de pessoas infectadas. A forma mais comum de transmissão é pelo contato com as lesões ou com objetos usados pela pessoa infectada”, explica a professora e pesquisadora da área de Virologia na Universidade Federal de Goiás (UFG), Menira Souza.

O tratamento, na maioria das vezes, é feito para aliviar os sintomas, com uso de analgésico e antitérmico. Existe ainda um antiviral específico, segundo a pesquisadora, mas usado na minoria dos casos.