Durante os primeiros seis de 2025, Goiás atraiu mais de R$ 6 bilhões em investimentos com 23.1884 novas empresas. Segundo dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), entre janeiro e junho deste ano, houve um aumento de 16,66% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2024, foram criados 19.873 novos CNPJs.

Sem contabilizar registros de microempreendedores individuais (MEIs), apenas no mês de junho, foram abertos 3.473 novas empresas, com investimentos estimados em R$ 556,2 milhões. Desse total, 148 empresas nasceram com capital social superior a R$ 500 mil.

“É o melhor junho da série histórica”, afirma o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira. Ele lembra que, no ano passado, Goiás fechou com 38.300 empresas abertas. “Com mais de 23 mil registros já efetuados, nossa meta é superar a marca das 40 mil até dezembro. Estamos investindo em desburocratização e inteligência artificial para oferecer um ambiente cada vez mais favorável aos negócios”, acrescentou.

O relatório mais recente da Juceg mostra que Goiânia (1.299), Aparecida de Goiânia (194), Anápolis (191), Rio Verde (123) e Águas Lindas de Goiás (65) lideram o ranking mensal de abertura de empresas.

Outro indicador positivo é o tempo médio para registrar uma nova empresa em Goiás: apenas 13 horas, bem abaixo da média nacional, que é de 27 horas, segundo a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).

Entre os segmentos mais procurados pelos investidores em junho estão: serviços combinados de escritório e apoio administrativo; promoção de vendas; preparação de documentos e serviços administrativos diversos; treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial; e intermediação de serviços e negócios em geral, com exceção do setor imobiliário.

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