Caiado deve enviar reforma administrativa para Alego na primeira semana de fevereiro, confirma Bruno Peixoto
18 janeiro 2023 às 12h37

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Líder do Governo na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) e possível futuro presidente da Casa para o biênio 2023 e 2024, Bruno Peixoto (União Brasil) confirmou ao Jornal Opção que o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) deve enviar o projeto da reforma administrativa na primeira semana de fevereiro. Essa decisão faz crescer a ansiedade de partidos aliados sobre espaço no segundo mandato do gestor. Com a vitória no primeiro turno em coligação que inclui siglas de maior porte – diferentemente das eleições de 2018 –, Caiado enfrenta mais cobranças por participação na gestão.
A aliança com 12 partidos inclui a maior sigla do estado em número de filiados, o MDB, mais o Progressistas, PSD, PDT e Solidariedade. Há incômodo com os sinais do governo de que vai manter titulares de pastas estratégicas, como Social, Educação, Saúde e Infraestrutura. Caiado já confirmou a continuidade de Adriano da Rocha Lima e que pode assumir a Secretaria de Planejamento, a ser criada. Além dele, Pedro Sales que deve assumir a Secretaria da Infraestrutura, que também vai ser criada.
Nesta terça-feira, 17, o governo de Goiás definiu o primeiro integrante do secretariado da nova gestão Ronaldo Caiado (UB). Francisco Sérvulo Freire Nogueira é o primeiro anunciado e deve assumir a Secretaria de Estado de Administração (SEAD), que estava sob o comando interino de Alexandre Rodrigues.
Bruno Peixoto afirmou que a reforma administrativa não será ampla, mas pontual, com a criação de três secretarias: Infraestrutura, Entorno do DF e Planejamento. Ele garante que as mudanças visam beneficiar a população. “Vamos ter um governo voltado para melhorias significativas. O governador conseguiu o equilíbrio fiscal do Estado, com isso permite mais investimentos”, pontua.
Uma das mudanças da reforma administrativa deve permitir a distribuição de cargos entre as pastas via decreto. O modelo estudado é o mesmo adotado pela Prefeitura de Goiânia desde o início de 2021, a partir da reforma administrativa pensada para o mandato que seria do ex-governador Maguito Vilela, e representa ruptura completa com o que é praticado no estado.

