A 8ª edição do Connected Smart Cities, considerado um dos maiores eventos sobre cidades inteligentes no país, acontecerá entre os dias 4 a 6 de outubro, em São Paulo. Durante a conferência, a Prefeitura de Goiânia estará em um dos painéis, sobre o “Sandbox Regulatório” da capital. O secretário do Escritório de Prioridades Estratégicas, Felipe Alves de Lima, realizará a exposição e deve ser falar em nome da gestão do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Conhecido como “sandbox”, o conceito funciona como um laboratório no ambiente urbano, no qual o poder público delimita um perímetro e testa, dentro dele, tecnologias e soluções que alcançarão comunidades inteiras no futuro. Um exemplo em prática disso ocorreu em Foz do Iguaçu (PR), com o bairro Vila A Inteligente. No local, estão sendo testadas soluções desde estações de hidratação com água quente e fria até torres para carregar bateria de celular.

Apesar de ser algo novo, o secretário explicou que o conceito já está incorporado à realidade administrativa de Goiânia. Fora que é uma parte das recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para se ter uma cidade inteligente. Por isso, a Prefeitura foi convidada para o evento.

“O prefeito Rogério Cruz já pediu estudos, e a equipe do Escritório de Prioridades Estratégicas levanta informações técnicas para que possa definir a melhor área de testes para o município”, disse o secretário, afirmando que a decisão deve ser feita nas próximas semanas. “Não se pensa apenas na Goiânia do hoje, mas também na do amanhã. Afinal, cidade não é algo estático. É um processo de ressignificação permanente”, completou.

De acordo com Alves, a capital já terminou as etapas preparatórias para criação do seu próprio sandbox. O decreto nº 3.955/2022, publicado na segunda-feira, 26, introduziu o conceito à legislação da capital.