COMPARTILHAR

O plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou na manhã desta quinta-feira, 10, cinco projetos de lei de autoria do vereador Marlon Teixeira (Cidadania) que deixa o mandato hoje após cassação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O primeiro projeto proíbe a criação, manutenção ou guarda de passeriformes em cativeiro. O segundo autoriza o Poder Executivo a conceder insalubridade aos trabalhadores que laboram em arquivos, bibliotecas, museus e centros de documentação e memória.

O terceiro declara o “Carnaval dos Amigos” patrimônio cultural e imaterial do município. O quarto projeto aprovado hoje de autoria do vereador Marlon é o que declara de utilidade pública a entidade “Associação Vida Abundante”. Já o quinto projeto é o que declara a capoeira como patrimônio cultural e imaterial no município.

No fim de outubro, em decisão monocrática, o ministro Ricardo Lewandowski, do TSE, cassou a chapa de candidatos a vereador que o Cidadania apresentou em Goiânia, na eleição de 2020. A decisão do ministro tem relação a candidatura de Nilda Madureira, que teria entrado na chapa apenas para preencher a cota de gênero. Segundo o advogado do Podemos – partido que moveu uma das ações – Thiago Moraes, ela teve objetivo de disputar. A candidata renunciou e o partido não teria substituído ela dentro do prazo.

O vereador Marlon Teixeira agradece o reconhecimento dos pares ao votar os projetos de sua autoria. “Em apenas 1 ano e 8 meses, fizemos muito em pouco tempo, entregamos obras importantes, apresentamos e aprovamos leis importantes para a cidade. Lutamos por pautas nobres, defendemos educação e cultura e alcançamos várias conquistas, combatemos preconceito, pautamos Goiânia em alto nível. Voltarei a esta Tribuna para prestar contas do que fizemos e apresentar propostas inéditas que ainda temos para nossa capital”, frisou.

O vereador Marlon Teixeira (Cidadania) classificou de “injusta” e “triste” a decisão da Justiça Eleitoral que interrompeu seu mandato na Câmara de Goiânia. Ao Jornal Opção, Marlon disse que “seu sentimento é de injustiça” e que “está triste porque entendo que estamos fazendo um mandato de qualidade e diferenciado pra Goiânia”. “Esse problema não é comigo, é com o partido. Tenho orgulho de minha atuação parlamentar”, afirmou.

Além disso, vereadores da base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) solicitaram um cargo a Marlon Teixeira. Ainda indefinido, o parlamentar desconversou e salientou que o objetivo é o de tentar rever a decisão do TSE e retornar à Câmara para cumprir o mandato. Porém, não dispensa uma eventual nomeação na administração municipal. “Meu objetivo é voltar Câmara, mas estou disposto a contribuir para o que precisar à Capital”.