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A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Comurg ainda não está formalizada na Câmara Municipal de Goiânia. Protocolada na última quarta-feira, 1, a CEI só será oficializada na Casa após a definição de impasses em relação a formação de novos blocos parlamentares na casa, explicou o presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota).

“Novos blocos estão sendo apresentados e vou esperar que todos sejam finalizados para ver a proporcionalidade para indicação da CEI”, explicou. Segundo o presidente, a Comissão deve ser formalizada nos próximos dias, mas é preciso aguardar a definição e apresentação dos novos blocos.

Policarpo também esclareceu porque não assinou e não pretende assinar o pedido de abertura da CEI por posicionameno pessoal. “Entendo que o plenário também é local adequado para apresentação de denúncios. Inclusive acho que aquilo que é apresentado surte mais efeito do que pedidos de CEI”, defendeu.

Bloco de base

Após reunião realizada com o secretário de Governo da Prefeitura de Goiânia, Jovair Arantes (Republicanos), vereadores da base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) esperam fechar a formação de blocos que atuem para fortalecer o Paço e frear a crise entre Executivo e Legislativo. Desde o início do ano, a postura da Câmara tem ganhado tons mais agressivos nas críticas à gestão de Cruz e das ações do governo municipal.

Segundo o vereador Denício Trindade (MDB), a reunião com o secretário teve saldo positivo, especialmente no fortalecimento da base, com a intenção de melhorar a relação da Câmara com a Prefeitura. “Cria-se o bloco da base do prefeito para sair dessa fase ruim e alcançar unidade entre executivo e legislativo. Agora é buscar apaziguar as partes nessa crise entre os poderes”, explicou ao Jornal Opção.

Denício acrescenta que a intenção do bloco é fortalecer a prefeitura na indicação de membros para composição da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Comurg, mas aponta que o bloco teve ter atuação ampliada. “Não só pela questão da CEI, mas o bloco deve atuar em todos projetos de lei que o prefeito quer que sejam aprovados. É uma atuação geral”, defendeu.