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O nadador mineiro Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, conquistou sua terceira medalha de ouro no Mundial de Natação Paralímpica em Singapura, mantendo a invencibilidade em suas provas principais. A vitória desta sexta-feira veio nos 50m costas S2 (comprometimento físico-motor), com o tempo de 53s06. A medalha de prata ficou com o Atleta Paralímpico Neutro Vladmir Danilenko (56s54) e o bronze com o polonês Czech Jacek (57s73).

Gabrielzinho já havia vencido os 100m costas e os 200m livre neste Mundial, tornando-se tricampeão nas três provas após conquistas na Ilha da Madeira, em 2022, Manchester, em 2023, e Singapura, em 2025.

Brasil também brilha no nado de costas

O paulista José Ronaldo garantiu a medalha de prata nos 50m costas S1, com 1min13s72. O ouro foi para o israelense Iyad Shalabi (1min11s16) e o bronze para o ucraniano Anton Kol (1min14s82).

A fluminense Mariana Gesteira venceu os 100m costas S9, com o tempo de 1min08s79. A segunda colocada foi a espanhola Nuria Soto (1min09s01) e a terceira, a canadense Jibb Mary. Mariana já havia conquistado medalhas de bronze nesta prova nos Mundiais da Ilha da Madeira (2022), Manchester (2023) e nos Jogos Paralímpicos de Paris (2024). Ela também havia obtido a prata nos 100m livre em Singapura.

Prata no revezamento 4x100m medley S14

O revezamento 4x100m medley S14 brasileiro, disputado por atletas com deficiência intelectual, conquistou a prata. A equipe foi formada pelos mineiros Arthur Xavier e Ana Karolina Soares e pelos paulistas Beatriz Flausino e Gabriel Bandeira, com o tempo de 4min05s98. O ouro ficou com a Grã-Bretanha, que bateu recorde mundial com 4min02s86, e o bronze com a Tailândia (4min32s754).

Delegação brasileira em Singapura

O Mundial de Singapura, que começou em 21 de setembro e vai até 27, conta com 29 nadadores brasileiros — 16 homens e 13 mulheres — de sete estados: MG, PA, PE, PR, RJ, SC e SP. São Paulo é o estado com maior número de atletas, com dez convocados.

O grupo é formado por 24 nadadores que atingiram os índices estipulados pelo CPB em três oportunidades: no Circuito Paralímpico – Fase Seletiva, na Primeira Etapa Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa (São Paulo) e no World Series de Guadalajara, no México. Outros cinco atletas foram convocados por apresentarem o Índice Mínimo de Qualificação (MQS) e as melhores marcas para formar equipes de revezamento.

No último Mundial, em Manchester 2023, o Brasil subiu 46 vezes ao pódio, com 16 ouros, 11 pratas e 19 bronzes, ficando em quarto lugar no quadro de medalhas. A melhor campanha da história do país foi registrada na Ilha da Madeira, em 2022, com 53 medalhas — 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze — garantindo a terceira colocação, atrás apenas de Estados Unidos e Itália.

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