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O presidente da FIFA, Gianni Infantino, divulgou nessa quarta-feira, 17, a nova logo da Copa do Mundo de 2026, organizada em conjunto por Estados Unidos, Canadá e México. Em evento realizado no Observatório Griffith, em Los Angeles, o presidente também anunciou que a organização deve trabalhar para distribuir jogos por regiões, a fim de facilitar o trabalho das seleções.

A ideia é limitar as viagens ao máximo num Mundial que terá 48 seleções disputando o título em 16 cidades-sede distribuídas em três países. É a primeira vez que três nações diferentes organizam a competição. “O desafio será a logística”, admitiu o presidente da FIFA.

Para Infantino, é importante prestar atenção a questões como “as distâncias, os fusos horários, as diferenças climáticas, a altitude no México e o nível do mar em outras regiões”, na intenção de distribuir as delegações e a tabela com a intenção de se criar as melhores condições às equipes.

“Isso significa não terem de viajar muito, sobretudo no início. Vamos criar grupos em que as equipes estarão sediadas em função do sorteio”, explicou o dirigente, dando o bom exemplo do Qatar, onde qualquer jogador podia estar de volta à concentração em até uma hora após o fim das partidas.

Cerimônia de apresentação

Além de Gianni Infantino, a cerimônia teve presença de craques e personalidades do esporte, entre ele o ex-jogador e atual dirigente brasileiro, Ronaldo “Fenômeno”. O brasileiro foi o responsável por encaixar o troféu da Copa do Mundo na estrutura do logo do próximo Mundial masculino.

Também marcaram presença representates dos países-sede, como os norte-americanos Alexi Lalas e Carli Lloyd; o canadense Craig Forrest e o ex-goleiro/atacante mexicano Jorge Campos.

Esta é a primeira primeira vez na história da competição que o logo da Copa retrata apenas o troféu e o ano de realização. O lema do torneio é “We Are 26” (“Somos 26”, na tradução para português), que, segundo Infantino, simboliza a união entre três países que, na prática, representam um continente: a América do Norte.

“Este é um momento em que três países e um continente inteiro dizem: ‘Estamos unidos como um só para dar boas-vindas ao mundo e entregar a maior, melhor e mais inclusiva Copa do Mundo da história”, declarou Infantino.