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O Jornal Opção vem a público informar que, ao contrário do que foi veiculado na terça-feira, 27, o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) Unidade II, em Goiânia, não foi responsável por 22 mortes como mencionado na matéria. Devido ao erro do repórter Pedro Moura, o jornal retirou a publicação do ar e pede desculpas tanto aos leitores quanto à direção do CDI.

As duas mortes registradas na capital no ano de 2003, inclusive, também não aconteceram no CDI II e, sim, na unidade I (Setor Oeste). Os óbitos foram decorrentes do uso do contraste Celobar, que foi produzido pelo laboratório Enila, sendo responsável por causar vítimas fatais em alguns Estados.

Conforme esclarecimento prestado pela direção, há dois grupos distintos operando sob o nome CDI. Um deles, sob coordenação do dr. Luiz Rassi Júnior e dra. Colandy Nunes Dourado, administra as clínicas CDI Diagnósticos em Cardiologia; CDI Diagnósticos Angiotomográficos e Nuclear CDI, conhecidos como CDI II. Já o CDI I, funciona sob a responsabilidade do dr. Ary Monteiro Daher do Espírito Santo e Adriana Maria de Oliveira Guimarães Monteiro. Os grupos estão em fase final de separação judicial.

O processo judicial, iniciado há mais de dois anos, se deu em virtude de divergências de valores e princípios éticos no exercício da medicina. As clínicas sempre funcionaram de forma separada, apesar de estarem localizadas no mesmo endereço, realizando exames distintos, com equipamentos distintos, médicos e colaboradores também distintos.

O exame da paciente Bruna Nunes de Faria, com fatídico e lamentável desfecho, foi realizado pela Clínica cujo responsável técnico é o dr. Ary Monteiro Daher do Espírito Santo, que se chama Centro de Diagnóstico por Imagem Portugal, o qual tem se identificado como CDI Radiologia.