Wagner Siqueira: “Aparecida de Goiânia será a grande cidade para investidores no futuro próximo”

19 julho 2025 às 21h00

COMPARTILHAR
Com 70 mil lotes urbanos vazios e uma malha viária pensada para o crescimento ordenado, Aparecida de Goiânia se posiciona como um dos municípios com maior potencial de expansão em Goiás. Quem garante isso é Wagner Siqueira, secretário de Desenvolvimento Urbano da cidade. Ex-presidente da Comurg em Goiânia, Siqueira aposta na combinação entre infraestrutura inteligente, modernização da iluminação pública, coleta eficiente de resíduos e planejamento urbano como pilares para transformar Aparecida em polo de atração de investimentos nos próximos anos.
Wagner é filho de Wolney Siqueira, que foi duas vezes deputado estadual, deputado federal, chefe do gabinete civil do Iris Rezende quando governador de Goiás, chefe de gabinete de Aureliano Chaves como ministro de Minas e Energia, e diretor técnico do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) na época da duplicação de Goiânia à Brasília. Nesta entrevista ao Jornal Opção, ele fala sobre os avanços da gestão do prefeito Leandro Vilela, comenta os desafios da zeladoria urbana, explica como a cidade tem se estruturado para manter a limpeza e a segurança, e analisa o futuro da região metropolitana.
Euler de França Belém — Você foi diretor da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) de 2005 a 2010. O que precisa ser feito para a Comurg voltar a funcionar?
A limpeza urbana tem uma característica muito interessante. Ela é muito peculiar, diferente dos outros serviços públicos. O trabalhador de limpeza urbana tem vida útil. Nós, que estamos acima dos 50 anos, temos a cabeça funcionando melhor, reagimos com mais clareza e menos impulsividade. Mas, fisicamente, não somos mais os mesmos de 2005.
Um gari, um coletor com 50, 55, 60 anos, não tem mais a mesma utilidade para o trabalho físico nas ruas. Contratar esses funcionários por concurso público, no regime de servidor normal, foi um erro estratégico. Não se pensou nisso lá atrás. Porque o gari que começou há 25, 30 anos, hoje está com 50, 60.
Estamos falando de mais de 3 mil funcionários da Comurg que têm mais de 50 anos de idade, trabalhadores da limpeza urbana. E, na hora de pegar uma pá, jogar entulho no caminhão, trabalhar no sol… a idade pesa. Diversas enfermidades decorrentes da idade, como hérnia, artrite e artrose, acabam impossibilitando o serviço. Muitos acabam recebendo laudos para afastamento médico.
Hoje, grande parte da força efetiva da Comurg tem idade avançada. Por isso, particularmente, tenho a visão de que o trabalho de limpeza urbana — coleta, remoção, esse trabalho laboral pesado — deve ser terceirizado. Por uma necessidade: exige muito vigor físico.

Ítalo Wolff — A Comurg de 20 anos atrás, então, não apresentava os problemas de hoje?
A Comurg, de 2005 a 2010, rodou muito redondinha. Primeiro porque o prefeito Iris Rezende não criava cargos comissionados para empregar indicações políticas da Câmara Municipal. Naquela época, não existia esse negócio de comissionado. Tínhamos apenas 10 comissionados, fora os diretores.
Tanto é que todas as minhas contas foram aprovadas; tenho tudo regularizado da época da Comurg. Em segundo lugar, a equipe era nova, tinha acabado de passar num concurso com prova física. Estavam na idade ideal. Mas, com o tempo, isso vai se deteriorando.
Vários gestores deixaram a coisa correr solta. Foram concedidos benefícios demais, e a empresa acabou perdendo parte de sua eficiência. Mas, a grosso modo, minha visão é que a limpeza urbana, por essa característica específica do trabalhador, exige vigor físico.
Como é que um coletor de lixo — que anda atrás de um caminhão, desce com ele em movimento, pega lixo de um lado, depois do outro — vai ter condição física com 60 anos? Eu tenho 54. Se eu tivesse que fazer esse trabalho, no primeiro pulo que desse do caminhão, travava as costas [risos].
Euler de França Belém — Considera que o prefeito Sandro Mabel agora está acertando? Você notou alguma melhora?
A cidade está mais limpa, não é? Goiânia realmente está melhor, porque na época do ex-prefeito Rogério Cruz (SD), estava péssima. Em 2025, Goiânia é mais limpa do que em 2024.
Conheci o atual presidente da Comurg, coronel Cleber. Conversei com ele — ele me procurou para pedir algumas opiniões. Vi nele uma pessoa com esteio moral, com a firmeza necessária para fazer as mudanças que precisavam ser feitas. Vejo uma cidade mais limpa e percebo a diminuição de cargos comissionados lá dentro.
Agora, lá na Comurg existem grandes técnicos. Grandes profissionais que entendem muito de zeladoria e de limpeza urbana. A parte intelectual não diminui com a idade — pelo contrário.
Ítalo Wolff — E se você voltasse, se fosse novamente presidente da Comurg hoje, que mudanças faria?
Buscaria mudar o regime de contratação para a limpeza urbana: terceirizar. Não pode ser um serviço executado diretamente pela prefeitura por meio de concursos públicos — que é uma forma interessante de contratar funcionários para funções que podem ser desempenhadas por muitos anos. Mas esse não é o caso dos garis.
É um serviço que exige grande vigor físico. E o vigor, com o passar dos anos, vai diminuindo. A capacidade intelectual da pessoa pode até se aprimorar com o tempo, mas o físico não acompanha. Por isso, acredito que a terceirização é o caminho.
Ítalo Wolff — Você foi duas vezes deputado estadual. Em 2026, tem intenção de se candidatar novamente?
Não. Vou me dedicar à minha atividade empresarial. Farei campanha e atuarei para eleger os candidatos a deputado federal e estadual que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), decidir apoiar.
Euler de França Belém — Quem seriam esses candidatos?
Ainda não estão definidos. Como gestor da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, é claro que estarei envolvido na campanha do governador Daniel Vilela, e os candidatos que o prefeito Leandro Vilela apoiar serão também os meus candidatos. Mas, por enquanto, eles ainda não foram definidos.
Por enquanto, Leandro está 100% focado em gestão. Não tem nem permitido falar em política para evitar que a equipe perca o foco no trabalho.

Euler de França Belém — O vice-governador Daniel Vilela (MDB) está a um ano e dois meses da disputa pelo cargo de governador. Como você o vê como candidato? Acredita que será uma eleição acirrada ou mais tranquila?
Eleição é sempre difícil. Eu vejo que o Daniel Vilela está trabalhando muito. Quem acompanha suas agendas percebe que ele tem atuado de forma muito alinhada com o governador Ronaldo Caiado (UB).
Caso se consolide, será um governo de continuidade — de aprofundamento dos trabalhos em segurança pública, educação, saúde. Goiás hoje é referência em segurança pública e em educação, primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Estamos aprimorando muito, com novos hospitais e especialidades sendo implantadas. É um governo que mantém esse ritmo de trabalho.
Acredito que um bom trabalho foi feito para subsidiar essa eleição. Mas campanha é campanha — vale a determinação, a garra, e tenho certeza de que isso não vai faltar. Acredito muito nesse projeto dele, que é um projeto para fazer Goiás continuar avançando.
Euler de França Belém — Daniel é o candidato da continuidade, mas qual deve ser, na sua opinião, o discurso de campanha dele? Como apresentar essa proposta?
O Daniel é uma pessoa muito preparada. Estudou para isso, tem formação, nasceu nesse ambiente político. Foi vereador, deputado estadual, deputado federal. Presidiu a principal comissão, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com menos de 30 anos. Conseguiu emplacar reformas, inclusive a trabalhista. Ele sabe atuar nesse meio.
Já está como vice do Caiado há mais de seis anos, fazendo um trabalho efetivo. Ele não é um vice decorativo — participa ativamente, está todos os dias em agendas, fazendo entregas, elaborando projetos. Acredito que, além da própria bagagem, ele aprendeu muito com o governador Caiado, que é um grande gestor.
Aliás, acho que o Brasil merece experimentar o Caiado como uma possibilidade nacional. Precisamos dessa força de comando. E acredito que o Daniel vai ser um grande governador — ele se preparou para isso, está preparado, e vai cumprir esse papel com competência.
Euler de França Belém — E o Ronaldo Caiado para presidente? Ele teria seu apoio?
Completamente. O primeiro motivo é que eu moro em Goiás. Além da honra de termos um presidente goiano, eu vivi a transformação da segurança pública. Fico feliz quando vejo que nosso IDEB é referência nacional, que os índices de educação são destaque no país.
Sou proprietário rural e me alegra saber que o seguro da minha caminhonete está mais barato porque o roubo no campo diminuiu. Fico satisfeito ao ouvir falar dos mais de R$ 3 bilhões em obras de infraestrutura que serão realizadas através do Fundeinfra.
Euler de França Belém — Hoje, o bolsonarismo passa por uma fase crítica, especialmente após o apoio às tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. O senhor acredita que essa crise consolidou a possibilidade de Caiado ser candidato à presidência?
Sim. O Caiado, apesar de ser de direita, consegue dialogar com o centro. O voto da esquerda é da esquerda — eles consolidaram seu eleitorado, e isso é legítimo e importante para a democracia. Mas a maior parte do eleitorado, que oscila no centro, pode se identificar com o Caiado. Acredito que é necessário diminuir um pouco esse antagonismo político. Seria bom para o Brasil sair da polarização entre os dois candidatos que dominaram as últimas eleições — Lula (PT) e Bolsonaro (PL).
O Brasil não é nem de Lula nem de Bolsonaro. O país tem interesses que estão no meio desse espectro político. Todos estamos torcendo para que o Brasil dê certo — com uma Selic mais baixa, mais crédito, empregos com boa remuneração e menos inflação. Acredito que o Caiado tem todas as características, além da coragem e disposição, para fazer isso acontecer. Ele assume a responsabilidade e, em Goiás, fez um governo extremamente bem-sucedido.

Ítalo Wolff — Como foi o convite de Leandro Vilela para ser secretário? Quais foram suas primeiras impressões no comando da Secretaria de Desenvolvimento Urbano?
Confesso que me surpreendi com o convite do Leandro, porque eu não participei efetivamente da campanha. Estava na minha vida empresarial. Compareci a alguns eventos, como amigo, para buzinar nas carreatas e ajudar a promover seu nome, mas não tive participação ativa. Por isso, foi uma surpresa ser chamado para ser secretário.
Me apaixonei pela cidade. Com minha experiência de cinco anos como presidente da Comurg, conheço bem o que é uma organização urbanística. Fiquei encantado com a capacidade de crescimento de Aparecida de Goiânia e com o trabalho dos ex-gestores, especialmente Maguito Vilela, cuja condução do crescimento da cidade deixou espaço planejado para novas expansões.
Em Aparecida, tudo é pensado em eixos. As avenidas têm canteiros de 30 metros entre as pistas, o que permite que se transformem em vias com até cinco faixas de cada lado. Isso demonstra um planejamento com visão de crescimento. A cidade ainda tem muitos vazios urbanos, e um potencial de expansão muito grande.
Ítalo Wolff — Há um levantamento de quantos lotes vazios existem em Aparecida de Goiânia?
Sim, são 70 mil. E isso se reflete em várias áreas da cidade. Em Goiânia, por exemplo, todos reclamam do trânsito — a Avenida 85 e a T-63 estão constantemente engarrafadas. Em Aparecida, não. Os eixos viários já foram planejados justamente para que a cidade cresça com escoamento eficiente em todas as regiões.
Há espaço para ampliar as vias, há acesso rápido a todas as áreas da cidade. Por isso, acredito que Aparecida será a grande cidade de Goiás no futuro. Não tenho a menor dúvida de que, daqui a 10 ou 20 anos, haverá um grande frenesi de investimentos, porque Aparecida está preparada para receber o investidor.
Ela tem polos de desenvolvimento, infraestrutura viária adequada, espaço urbano disponível e já superou os problemas de abastecimento de água. Tanto é que Aparecida de Goiânia foi considerada a sexta melhor cidade do país em saneamento básico, segundo o Ranking do Saneamento 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil.
Ítalo Wolff — Como Leandro Vilela tem conduzido esse desafio de crescimento?
O potencial de crescimento de Aparecida está em absorver novos negócios — e esse é o grande desafio que Leandro tem conduzido. Na minha pasta, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, ele entende que cidade limpa e iluminada é uma ferramenta essencial para valorizar o espaço e atrair ocupação para esses vazios urbanos.
A cidade estava muito suja, foi entregue em estado de abandono pela última gestão. Em seis meses, conseguimos fazer a roçagem de 100% da cidade. Até o fim de setembro, Leandro vai trocar 100% da iluminação pública por lâmpadas de LED, mais eficientes. Já trocamos mais de 30% apenas nesses primeiros meses.
Daqui a três meses, concluiremos 100% do projeto, que vai além da simples troca de lâmpadas: é uma iluminação pública inteligente. A cada 800 pontos de luz, instalamos uma central de comando que se comunica com a prefeitura e informa automaticamente quando uma lâmpada queima. O prefeito acompanha tudo em tempo real e pode enviar comandos. Por exemplo, em caso de acidente em determinada rua, é possível ativar um alerta com luzes piscando, ou podemos reduzir a potência das lâmpadas em horários de menor movimento nas ruas.
Além de melhorar muito a qualidade da iluminação, o sistema é ambientalmente sustentável. Os contratos obrigam as empresas a garantir, no mínimo, 55% de economia no consumo de energia. O LED consome muito menos. As empresas têm até 48 horas para substituir qualquer lâmpada queimada após notificação. É uma ferramenta muito útil para a administração pública.

Italo Wolff — E quanto à roçagem?
A cidade já foi 100% roçada. E o Leandro tem adotado uma medida muito interessante nesse ponto: não é justo que os 600 mil habitantes de Aparecida paguem pela manutenção de lotes vazios pertencentes a especuladores que possuem 50, 100, até 200 terrenos inutilizados.
Por isso, a prefeitura lançou a cobrança da roçagem diretamente no Imposto Territorial Urbano (ITU). Como toda a frota da cidade é monitorada por satélite, assim que o serviço é realizado, a informação é registrada e a cobrança é automaticamente lançada no ITU.
Isso permitirá que a cidade continue roçada permanentemente. A roçagem do lote é, por lei, uma obrigação do cidadão, e queremos que ele cumpra. Mas, se não o fizer, a prefeitura vai executar o serviço e enviar a cobrança. Isso tem impacto direto na segurança pública e na saúde, no combate à dengue, à chikungunya, entre outros.
Outro ponto muito positivo em Aparecida é a coleta de lixo. A frequência mínima é de três vezes por semana, o que garante mais dignidade à população. Na maioria das cidades, a coleta é feita apenas uma ou duas vezes por semana. Em Aparecida, é segunda, quarta e sexta, ou terça, quinta e sábado — ou até diária, dependendo da região.
Todos os caminhões são monitorados por satélite e têm câmeras. Embora não possamos disponibilizar as imagens por conta da Lei Geral de Proteção de Dados, esse monitoramento permite que a prefeitura acompanhe denúncias de falhas na rota e também observe se a população está descartando o lixo de forma adequada.
Tudo isso — iluminação, limpeza, infraestrutura — está diretamente ligado à qualidade de vida. Junto com a Secretaria de Infraestrutura, que está fazendo um bom trabalho com o Tapa-Buraco, essas ações compõem a primeira linha de atendimento às necessidades básicas do cidadão. As pessoas querem sair à noite com segurança, frequentar praças iluminadas, com Wi-Fi, caminhar em ruas limpas e organizadas.
Quando o poder público faz a sua parte, esse é o primeiro passo para que a população também se conscientize e participe da preservação da cidade. A prefeitura também atua com agentes educativos para informar os cidadãos sobre suas obrigações.
Euler de França Belém — Estamos vivendo tragédias como a do aterro em Padre Bernardo. Como está a situação do aterro sanitário de Aparecida de Goiânia?
O aterro sanitário de Aparecida teve sua licença vencida em 2023 porque o ex-prefeito não protocolou o pedido de renovação. Nós reunimos toda a documentação necessária e, na semana retrasada, recebemos a visita da SEMAD. Estamos na expectativa de que, nos próximos dias, o aterro seja devidamente licenciado.
Tenho plena convicção disso. Conheço bem a operação de aterros, sei quais são as obrigações técnicas, de engenharia, de análise de desempenho, e estamos cumprindo todas elas. Acredito que essa licença sairá nas próximas semanas.
Mas, caso a licença não seja emitida, não há dúvida de que vamos encaminhar os resíduos para um aterro licenciado, como determina a legislação. No entanto, repito: estamos amparados por uma decisão judicial, alinhados com a SEMAD, e hoje o lixo está sendo depositado corretamente, com acompanhamento do Ministério Público, da Justiça e da própria SEMAG. Estamos apenas aguardando a finalização da análise técnica. Tenho convicção de que o aterro será licenciado.

Ítalo Wolff — Em Goiânia, o prefeito Sandro Mabel tem a proposta de instalar coletores de gás metano, reaproveitar chorume com compostagem e reciclar resíduos para rentabilizar o aterro. Aparecida pode seguir esse mesmo caminho?
A diferença entre um lixão e um aterro sanitário está justamente aí. No lixão, o lixo é jogado diretamente no solo, gerando chorume que contamina o solo e metano que é liberado para a atmosfera.
Já no aterro sanitário, existe toda uma estrutura técnica: cobertura com terra para evitar vetores de doenças, drenos para escoamento do chorume, e um polímero de alta densidade (PAD) que impede a liberação de gás metano. O aterro é construído em camadas, como um “bolo de noiva”. Com o tempo, vão sendo adicionados drenos de pedra, manilhas para escoamento, e o gás que se forma é direcionado para a superfície.
O que aconteceu em Padre Bernardo foi que essa estrutura não foi feita corretamente. O gás foi se acumulando, a montanha de resíduos ficou instável e acabou desabando.
O metano (CH₄), principal gás gerado por aterros, é combustível. Quando queimado, ele se transforma em CO₂, que é cerca de 20 vezes menos poluente. Se você for ao aterro de Goiânia ou de Aparecida à noite, verá que esses condutores estão em chamas — é a queima controlada do metano.
Hoje, isso poderia ser feito em motores para geração de energia. O desafio ambiental agora é o aproveitamento desse gás como fonte limpa de energia, o que é um grande sonho. O prefeito Leandro Vilela fala constantemente sobre isso e está aberto para parcerias com empresas que queiram implementar esse tipo de projeto. Infelizmente, ainda há poucas empresas no Brasil que prestam esse tipo de serviço, mas a intenção da Prefeitura é clara: queremos aproveitar esse potencial energético e ambiental.