Líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Talles Barreto (UB) fala, em entrevista ao Jornal Opção, os motivos que o fizeram retomar ao projeto de eleição para o seu quinto mandato como deputado estadual. O parlamentar afirma estar vivendo a melhor fase de sua vida política e demonstra disposição em seguir na liderança do governo na Casa Legislativa durante o governo de Daniel Vilela, cujo principal desafio será “mostrar à população que, além de manter o legado de Caiado, irá avançar ainda mais. Não é fácil suceder um dos governadores mais bem avaliados do país”.

Sobre a sucessão de 2026, alerta que nenhum adversário deve ser subestimado, e avalia nomes para ocupar a vaga de candidato a vice-governador. Talles Barreto também garante que Caiado irá disputar a presidência, seja pelo União Brasil ou por qualquer outro partido: “o governador quer debater o Brasil com Lula”.  

Ton Paulo – O governador conseguiu estabelecer uma base muito coesa com o Legislativo. Como tem sido a conversa do senhor, enquanto líder do governo, com deputados, sobretudo com a oposição, em relação aos projetos de maior relevância para o governo?

Hoje, temos uma base bem consolidada, uma base que acompanha as determinações do governo através de mim. Não tivemos praticamente nenhum problema dentro da Assembleia em relação à rapidez e à aprovação dessas matérias. A relação com a oposição também é extremamente saudável, mesmo com pensamentos ideológicos divergentes. O meu trabalho, por exemplo, com a bancada do PT, é excepcional. Eles estão muito presentes dentro do processo. O mesmo vale em relação ao PL e PSDB. A relação com a oposição é uma relação respeitável, mantemos diálogo constante. Também busco atender as demandas da oposição. Por exemplo, quando tivemos o plano de cargos e salários da Educação, a deputada Bia de Lima (PT), que representa o Sintego, participou diretamente junto à secretaria de educação. Da mesma forma com o Mauro Rubem (PT), quando tivemos a oportunidade de debater o plano de cargos e salários dos servidores da Saúde — uma pauta que ele defende. Então, mesmo sendo oposição ao governo, a gente consegue manter uma boa relação, o que permite que os trabalhos na Assembléia Legislativa avancem com mais fluidez.

Ton Paulo – Quando o senhor assumiu a liderança do governo na Casa, houve muitas especulações sobre o que teria ocorrido no “apagar das luzes”. Como foi essa questão? E já há programação para que o senhor deixe a liderança?

Nas primeiras conversas com o governador, era para eu ficar um ano como líder. Já estou terminando o segundo ano, até março, quando Daniel Vilela assume o governo. Caso ele queira que eu continue, será um prazer, porque eu gosto desse trabalho e acho que está sendo bem positivo. Cada um tem seu estilo. O deputado Wilde Cambão (PSD) fez um grande trabalho também na liderança. Eu vou até março, cumprindo meu compromisso com o governador Ronaldo Caiado (UB). Depois, se Daniel achar viável que eu continue no período eleitoral, que vai ser super difícil, estarei à disposição.

O amadurecimento político decorrente de quatro mandatos como deputado e de ter ocupado secretarias de governo por duas vezes — isso facilitou o trabalho, permitiu que as matérias governamentais tivessem tramitação célere. Sou muito rígido como deputado. Não aceito muitas emendas e peço aos deputados para não apresentarem projetos inconstitucionais e com vício de origem.

João Paulo Alexandre – O senhor irá mesmo à reeleição?

Eu estou vivendo, politicamente, o melhor momento da minha vida dentro do parlamento. Eu já tive um momento muito bacana como secretário de Esportes, no período em que transformei o esporte em Goiás. Foi muito bom — com os Jogos Abertos, Pintando a Liberdade, Segundo Tempo, Projeto Navegar, Pró-Esporte. Foi um momento muito especial, em que tive a oportunidade, no governo Alcides Rodrigues.

Hoje, estou vivendo outro momento muito bacana, porque eu já fui praticamente tudo, só não fui presidente da Assembleia.

Estou vivendo a liderança de um governo muito sério, muito competente e muito bem organizado. Fico muito feliz em estar trabalhando com um governo que sabe o que faz.

Eu fico feliz de fazer parte desse processo. Falo isso com muito carinho. E a liderança, eu faço com muito prazer, porque estou em um grande time.

A gente vê um Estado que está buscando, de todas as formas, atender às pessoas mais carentes e, ao mesmo tempo, dar estrutura e incentivos ao setor industrial e ao agronegócio, que é a nossa grande força.

Irei sim disputar o quinto mandato. Conversei com o governador sobre a possibilidade de assumir uma vaga no tribunal de contas, porque também gostaria de estar mais presente na vida da minha família. Nós, deputados, viajamos muito para atender os municípios. Mas o governador foi contrário. Argumentou que, pela minha idade e experiência, ainda tenho muito a contribuir para o nosso Estado. Ele falou: “Talles, você é muito novo, não pensa em Tribunal, não. Eu quero que você continue. É importante para a Assembleia, é importante para Goiás.” Conversamos sobre isso na viagem para o Japão, e quando voltei defini junto com toda minha equipe que de fato essa seria a melhor decisão. Isso tem mais ou menos 80 dias. Nesse período, conseguimos reativar as nossas bases, porque temos uma história. José Mário Schreiner também está me ajudando muito na reconstrução de novas bases e novos prefeitos.

“Irei sim disputar o quinto mandato”, diz deputado Talles Barreto | Foto: Rodrigo Santos/Jornal Opção

Ton Paulo – O senhor de fato trabalhou pela extinção do Tribunal de Contas do Município?

Eu nunca deixei esse assunto se prolongar. E, mesmo que o Tribunal fechasse, eu não poderia ir. Tanto que, quando resolvi voltar para o processo de reeleição, liguei para o presidente Joaquim Alves de Castro e falei: “Joaquim, vamos fazer na ordem certa. Não precisa ninguém antecipar. Depois, se tiver uma vaga, vamos ver. Aí eu vou estar em outro momento, não sei se vou querer mais ir para o tribunal. Vamos buscar novos projetos”. E eu estou muito feliz. Eu não achava que estaria tão feliz. Estou muito feliz por ver que tudo que já plantamos deu resultado. Nós temos um laço forte, temos resultado. Onde eu chego, sou extremamente bem recebido.

As pessoas ficaram muito felizes quando avisei que havia retornado para o jogo. E, em 80 dias, fazer a reestruturação que nós já fizemos, é fantástico!

Esse período de reconstrução foi muito bom para eu ver o reconhecimento da população pelo meu trabalho. A gente trabalha muito para fazer o bem, gerar benefícios para a sociedade e contribuir com a evolução do Estado e dos municípios que representamos.

João Paulo Alexandre – O senhor segue apoiando Daniel Vilela em 2026? Como estão as conversas entre o vice-governador e os deputados?

Eu estou andando bem com o Daniel. Eu fui parlamentar com ele, mesmo quando ele estava na oposição e depois na situação, e nós nos tornamos amigos. Eu falo que o Daniel já tem um preparo político, um berço palaciano. Ele tem uma história. Eu sinto, e até falei para ele: “Substituir o Rogério Cruz é uma coisa; substituir o Ronaldo Caiado é outra situação.” E quando a gente substitui é preciso superar o governo anterior, faz parte do jogo. Ronaldo tem quase 90 por cento de aprovação. E eu vejo que, se nosso país tem chance de melhorar é com o nosso governador Ronaldo sendo eleito presidente. Eu não vejo outra alternativa para nosso país.

Então, eu falo para o Daniel: “O seu governo — que eu digo, o nosso governo — tem que ser melhor que o de Caiado, porque você está pegando um governo muito melhor do que o que ele recebeu.” E isso é verdade. As dificuldades que existiram no começo do governo não vão existir agora.

Daniel tem tudo para fazer um grande governo, porque tem capacidade. É jovem, dinâmico, inteligentíssimo. O Daniel é simpático. E tenho muita identificação com a forma dele de fazer política.

Tenho certeza de que, mesmo com seus 42 anos, ele está maduro para assumir o Governo de Goiás e fazer uma grande gestão e dar continuidade ao governo de Ronaldo Caiado.

Daniel Vilela foto Divulgação da Secom GO 1
Daniel Vilela | Foto: Divulgação

Ton Paulo – José Mário Schreiner é um dos cotados para ser vice-governador na chapa de Daniel Vilela. Como o senhor avalia o nome dele e qual o peso político de uma pessoa ligada ao agro?

Temos algumas situações que precisam ser analisadas. O PL vai ou não caminhar conosco? A gente sabe que há uma parte do PL que quer caminhar com a base do governo, e outra parte que quer lançar candidatura própria. Mas, independente disso, Zé Mário tem uma história muito ligada ao agro. Além de ser um produtor rural de uma região importante de Goiás. Em Mineiros, ele tem uma trajetória política como deputado federal e sempre foi aliado de Caiado. É importante entender que a história do governador com o Zé Mário vem desde a época do PFL. É uma relação longa. Quem conhece o meio político sabe da relação de alta confiança entre os dois. Além disso, Zé Mário hoje faz um trabalho excepcional à frente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). A quantidade de vidas que a Faeg conseguiu transformar em Goiás é impressionante.

Politicamente, Zé Mário tem uma história forte e representa uma entidade extremamente importante dentro do Estado de Goiás. Eu tenho muito carinho e respeito por ele. Seria, sem dúvida nenhuma, um grande nome para ocupar a de Daniel Vilela.

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José Mário Schreiner, presidente da Faeg | Foto: Câmara dos Deputados

Ton Paulo – Mas, além dele, tem outros nomes cotados, como o de Adriano da Rocha Lima, Paulo do Vale, Luiz do Carmo. Cada um no seu segmento. Qual seria o melhor nome para compor essa chapa?

Evidentemente, não podemos desprezar o meio evangélico, com o nome de Luiz do Carmo. Ele foi suplente e depois virou senador. Tem uma igreja que junta a sua história, e isso não pode ser menosprezado. Muito pelo contrário. Eu fui deputado com o Luiz do Carmo e sei que é um homem extremamente capacitado. Paulo do Vale tem uma excelente aprovação. A única questão que talvez possa pesar contra ele é o fato de Daniel Vilela ser de Jataí e ele de Rio Verde, praticamente a mesma região do Estado. Você criaria, de certa forma, um monopólio político no sudoeste goiano. Mas, hoje, Paulo do Vale é uma das grandes lideranças que nós temos, sem dúvida alguma.

O Adriano da Rocha Lima é um amigo, um irmão que eu tenho. Somos da época do PFL Jovem. Primo do Ronaldo, foi um dos pensadores desse governo. Um rapaz extremamente capacitado e equilibrado. Se o governo chegou aonde chegou, há uma grande participação do Adriano, porque ele é um pensador. É muito inteligente, espetacular, um cara que tem todas as qualificações e o esforço necessário.

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Adriano da Rocha Lima | Foto: Guilherme Alves/ Jornal Opção

Agora, essa decisão, querendo ou não, e o governador é muito prático, vai sair especificamente com base em dados e pesquisas. Ela não pode ser tomada de qualquer jeito. Não podemos errar. Não existe eleição ganha. Resumindo, essa decisão irá passar pelo governador Ronaldo que além de ter uma alta aprovação do eleitor e legitimidade para escolher o vice do Daniel. Ele vai definir o melhor para Goiás e para nós não errarmos. Vice, muitas vezes, não ajuda a ganhar, mas pode ajudar a perder. Vice, muitas vezes, pode fazer perder uma eleição.

Ton Paulo – A federação entre UB e Progressistas está fazendo água? Qual é a avaliação do senhor?

Sinceramente se houver a união entre PP e União Brasil, formando a federação, e Caiado for o candidato, maravilha. Agora, se o PP não quiser o nosso governador como candidato, vamos disputar só pelo União Brasil.

Ton Paulo – Ciro Nogueira estaria articulando essa federação para caminhar com o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas?

Todos sabem que o sonho de Ciro Nogueira é ser vice do Tarcísio. Mas, pelo que se observa, Tarcísio dificilmente vai disputar a eleição presidencial. Acredito que é uma outra situação. Esse jogo é muito forte, muito pesado. O governador Ronaldo Caiado tem uma história consolidada dentro do partido. Mesmo com a mudança de nome, PFL para União Brasil, a história é uma só. Ele tem muitos amigos no União Brasil e também muitos círculos dentro do PP. Caiado tem melhorado nas pesquisas, o que dá mais força a ele. Já vimos levantamentos em que ele aparece bem situado, e isso mostra que o caminho está sendo construído.

João Paulo Alexandre – Segurança Pública é a vitrine do governador Caiado em Goiás, mas, quando falamos sobre Rio de Janeiro, o cenário muda. Outro estado com geografias diferentes e uma violência como problemas crônicos. Como o governador poderia ajudar?

Primeiramente, quando Caiado pegou o governo, os dados criminais em Goiás eram altíssimos. Goiás tinha um dos seguros mais caros do Brasil devido ao alto índice de insegurança.

Nós sabíamos que tinha até supermercado do crime organizado dentro do sistema penal. Nós sabíamos que estávamos tendo, em algumas cidades, a invasão do novo cangaço. Muitos furtos a fazendas. O Estado de Goiás viveu momentos difíceis. E vejo que ele transformou isso mudando o sistema penal. Foi uma grande estratégia. A partir do momento em que as ordens deixaram de partir de dentro das cadeias para sequestros, roubo e tráfico de drogas, o estado se transformou. Os sete anos e três meses de mandato deram ao nosso governador a experiência de tomar as atitudes certas. Caiado também fala sobre a importância de se trabalhar nas fronteiras, investir em serviço de inteligência e melhorar o sistema penal que, fora Goiás, é praticamente falido.

Talles: “Ele melhorou o sistema penal que, fora Goiás, é praticamente falido” | Foto: Rodrigo Santos/Jornal Opção

Ton Paulo – O governador negou, mas o senhor avalia possibilidade dele deixar o União Brasil para disputar o mandato de presidente?

Caiado vai disputar a eleição. Disso não há dúvida. E se não for pelo União Brasil, vai disputar por outro partido. Ele vai para o projeto nacional. Caiado quer disputar e quer debater o país com o presidente Lula. Ele focou nessa meta.

Ton Paulo – Há possibilidade de composição do PL com a candidatura de Daniel Vilela? O senador Wilder Morais, presidente do PL de Goiás, sinaliza interesse em também disputar o mandato de governador?

Quem quer ser candidato tem que estar rodando nosso Estado. E o perfil, não do Wilder, mas o perfil do bolsonarismo é diferente do meu e de muita gente. Eu sou aquele que identifica o meu eleitor, identifica a minha região, e as ações que eu faço são direcionadas. O eleitor do Bolsonaro é um eleitor de paixão, é um eleitor de internet. Eu sou conservador, faço parte, sou de centro-direita, mas não foco meu trabalho nas redes sociais. Tanto que tenho poucos seguidores. Minha eleição não é feita só no celular. As redes são importantes mas não é isso que me identifica. E quanto a aliança da nossa base com o PL, eu acredito sim que possa acontecer. Não descarto.

João Paulo Alexandre – O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) está se movimentando para disputar o governo de Goiás em 2026. Como o senhor avalia a pré-candidatura do tucano?

Cada um tem sua história. Iris Rezende teve a sua história política, sua contribuição para o Estado. Maguito Vilela, posteriormente, foi um governador que contribuiu muito para o desenvolvimento do nosso Estado. E Marconi fez a sua história. Ele realizou muita coisa dentro de Goiás, e ninguém pode tirar isso. Ele tem a sua história construída, assim como Alcides Rodrigues também. Eu tive a oportunidade de compor o primeiro escalão do governo de Marconi Perillo, e posso falar com tranquilidade:

Ronaldo Caiado fez a grande história de Goiás. Pegou o Estado numa situação muito difícil, muito complicada, e conseguiu fazer uma transformação tão relevante em nosso Estado que muita gente está mudando para Goiás devido às condições de vida que temos aqui decorrentes desse governo. Caiado trabalha com responsabilidade. Se fosse outro governador, talvez quisesse gastar, sair do Regime de Recuperação Fiscal e fazer outras atividades para entregar algo. Ele não. Ele é pé no chão, ele é consciente. E, se for presidente da República, podem ter certeza de que iremos ter um presidente extremamente preparado.

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“Se for presidente da República, podem ter certeza de que iremos ter um presidente extremamente preparado”, diz Talles sobre Caiado | Foto: Walter Folador

João Paulo Alexandre – Como o senhor avalia os possíveis adversários de Daniel Vilela?

Não podemos menosprezar nenhum adversário. Na última eleição para o Senado, Wilder Morais não era líder em nenhuma pesquisa e, de repente, com o apoio do Bolsonaro, ganhou as eleições. Marconi Perillo é um animal político e também não deve ser menosprezado. Adriana Accorsi (PT) também pode ser forte, ou Edward Madureira (PT), que também é um político muito preparado. Então, não temos que desprezar Marconi ou qualquer outro nome. A maior missão do Daniel é mostrar que o seu governo é uma continuidade ainda melhor do governo Ronaldo Caiado.

Ton Paulo – Como está a formação de chapa de deputados pelo União Brasil?

A formação dessa chapa passa diretamente pelo governador Ronaldo Caiado e Daniel Vilela. Caso a federação se consolide, serão 21 vagas para o União Brasil e 21 vagas para o Progressistas. O governo vai ter que se reunir até o final do ano e começar a mapear.

Ton Paulo – O senhor poderia ir para outro partido?

Qualquer ação nesse sentido, evidentemente, eu vou fazer em conjunto com o governador Ronaldo Caiado e com Daniel Vilela, que vai ser o próximo governador. Não irei tomar nenhuma decisão sem falar com eles para avaliar qual o melhor caminho a seguir.

Ton Paulo – Caso o governador Ronaldo Caiado deixe o União Brasil, o partido terá dificuldade em montar chapa para deputado?

Sem dúvida que sim. Se o governador for para outro partido, temos que fazer uma avaliação centrada, com o pé no chão. Política se faz com o pé no chão. Se o político achar que é maior que os outros, você vai ter dificuldade. E toda eleição tem seus momentos difíceis. A gente tem que trabalhar e errar menos.

Ton Paulo – Como está a expectativa para aprovação da LOA (Lei Orçamentária Anual)?

Será dividida em cinco audiências públicas no Estado sob a coordenação do deputado Lineu Olímpio (MDB), que é o relator. Mas também não vejo muita dificuldade. Iremos votar no mês de dezembro.

João Paulo Alexandre – O sr teve um desentendimento com o secretário da Saúde, Rasível Santos. Vocês já conversaram?

Eu fui lá, conversei com ele. O time é um só. Nós temos história juntos. Ele é um profissional preparado. Hoje o Estado gasta quase 17% com saúde pública. E a demanda é muito grande. Rasível faz um trabalho excepcional. Águas passadas. Até porque nós fazemos parte do mesmo governo. E ele é um profissional extremamente capacitado para comandar a Secretaria de Saúde de Goiás. Juntamente com o Sérgio Vêncio, que é um grande amigo.

Talles sendo entrevistado pelos jornalistas Ton Paulo e João Paulo Alexandre | Foto: Rodrigo Santos/Jornal Opção