Taxa de desocupação em Goiás é a menor desde 2015, aponta IBGE
17 novembro 2022 às 09h10

COMPARTILHAR
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), a taxa de desocupação em Goiás foi de 6,1% no terceiro trimestre de 2022, após ter ficado em 6,8% no segundo trimestre do ano. Esse é o menor valor desde o quarto trimestre de 2014, quando o índice esteve em 5,2%. No terceiro trimestre do ano anterior, essa taxa foi de 10,0%.
Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 246 mil pessoas, com queda de 24 mil em relação ao trimestre anterior (270 mil pessoas) e queda de 129 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (375 mil pessoas).
A pesquisa averiguou que Goiás possuía 4,0 milhões de pessoas na força de trabalho no terceiro trimestre do ano corrente, aumento de 1,2% (46 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados.
Já a taxa de desocupação é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.
Informalidade se mantém estável em 38,8%
A taxa de informalidade em Goiás, que havia atingido 39,8% no primeiro trimestre do ano, caiu para 39,5% no segundo trimestre de 2022 e se estabilizou em 38,8% no terceiro trimestre. A informalidade é mensurada por meio de cinco grupos: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Entre as pessoas ocupadas por categoria do emprego no trabalho principal, todas as classes apresentaram estabilidade estatística em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao terceiro trimestre de 2021, quase todas tiveram aumentos na ocupação, com destaque para: empregadores com CNPJ, saindo de 114 mil pessoas no terceiro trimestre do ano anterior para 162 mil pessoas no terceiro trimestre do ano corrente e trabalhadores do setor público sem carteira, que saiu de 91 mil pessoas no terceiro trimestre de 2021 para 131 mil pessoas no terceiro trimestre de 2022. No setor privado houve aumento de 252 mil pessoas nessa mesma base de comparação, sendo 189 mil trabalhadores com carteira e 63 mil trabalhadores sem carteira.