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A recessão econômica iminente na Argentina pode ser mais grave do que inicialmente prevista, uma vez que está sendo afetada por uma das piores secas registradas na memória recente e que vem devastando as exportações agrícolas cruciais.

De acordo com especialistas, o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia da América do Sul – que precisa desesperadamente de dólares – deve contrair 3% em 2023, bem abaixo da previsão anterior de retração de 1,5%. As informações são do Valor Econômico.

A Argentina é o maior fornecedor mundial de farelo de soja para ração animal e de óleo de soja para uso em cozinha e na produção de biocombustíveis, e o terceiro maior fornecedor de milho. O país depende dessas receitas das exportações, que em anos normais chegam a dezenas de bilhões de dólares, para reforçar as reservas internacionais, num momento em que encontra dificuldade para cumprir as metas do programa de US$ 44 bilhões do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI).