Saiba quanto é preciso ganhar para ser considerado ‘super-rico’ em Goiás, segundo estudo
15 novembro 2025 às 17h48

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Em Goiás, uma pessoa precisa receber R$ 260 mil líquidos por mês para integrar a elite econômica dos super-ricos, grupo que representa os 0,1% mais ricos da população brasileira, segundo estimativa da organização Brasil em Mapas.
O estudo analisou a distribuição dos super-ricos no território nacional e calculou a renda mínima necessária para que um indivíduo faça parte desse segmento. O valor varia entre os estados e reflete diferenças na concentração de renda, no perfil econômico regional e no custo de vida. A pesquisa também aponta que os super-ricos tendem a se concentrar em estados agroexportadores, em unidades da federação com altos salários no serviço público, maior número de investidores e renda per capita elevada.
Para o levantamento, foram utilizados dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Receita Federal do Brasil (RFB) — por meio das Estatísticas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) — e da PNAD Contínua do 2º trimestre de 2025, do IBGE.
De acordo com os números divulgados, 0,23% da população goiana está no grupo dos super-ricos, o terceiro maior percentual do Centro-Oeste. Goiás fica atrás de Mato Grosso (0,30%), que lidera o ranking nacional, e do Distrito Federal (0,26%). Mato Grosso do Sul aparece na sequência, com 0,16%.
Apesar de Mato Grosso ter a maior proporção de super-ricos, o valor necessário para ingressar no grupo (R$ 300 mil/mês) é menos da metade do exigido em estados como o Distrito Federal (R$ 750 mil/mês), Rio de Janeiro (R$ 650 mil/mês) e São Paulo (R$ 600 mil/mês).
Já as menores rendas mínimas para alcançar o topo da pirâmide estão no Piauí (R$ 175 mil/mês), Maranhão e Sergipe (R$ 180 mil/mês) e Paraíba (R$ 185 mil/mês).

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