Indústria farmacêutica goiana é reconhecida nacionalmente
04 outubro 2014 às 12h22
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Pela primeira vez na história, o polo industrial farmacêutico goiano atingirá mais de 33% da produção nacional de todos os tipos de medicamento. O dado é do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de Goiás (Sindifargo). Até o fim do ano, a produção em Anápolis, Goiânia ou Aparecida de Goiânia chegará a mais de 1,3 bilhão de caixas. O mercado nacional, assim, deverá fechar o saldo de R$ 4 bilhões de unidades fabricadas para o varejo. São produzidos medicamentos similares, medicamentos isentos de prescrição e que necessitam de receita, como os antibióticos.
Segundo o secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, o resultado reflete os investimentos do governo estadual, os incentivos e a atração provocada pelo sucesso de empresas pioneiras, como o laboratório Teuto e a Neoquímica. “Estas ações possibilitam o aumento do portifólio de produção, a transferência de linhas de produção de São Paulo para Goiás e manutenção em programas de qualificação de mão de obra”, acrescenta.
O’Dwyer destaca o programa de incentivo fiscal Produzir que, desde 2001, beneficiou 87 empresas ligadas ao setor farmoquímico, no Estado. As empresas beneficiadas investiram R$ 1,6 bilhão na economia goiana. Além do destaque nacional, as ações no setor geraram mais de 12 mil postos de trabalho. No quadro nacional, tanto a produção industrial, quanto a geração de emprego estão em queda. A perspectiva goiana é de expansão. “Uma indústria atrai a outra e, assim, forma-se um grande parque industrial. Daqui alguns anos, o polo farmacêutico goiano estará entre os primeiros polos do país”, ressalta.
