Diante do desaquecimento da economia brasileira, Anápolis prevê crescimento
08 novembro 2014 às 11h13
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No segundo trimestre deste ano, o Brasil apresentou resultados negativos no Produto Interno Bruto (PIB). Em contrapartida, Goiás se sobressaiu, principalmente no setor industrial, apresentando resultados favoráveis no setor de alimentos e biocombustíveis.
O desaquecimento da economia brasileira não deve atingir o Estado. Pelo menos é o que acredita o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros: “A segunda maior economia do Estado vai continuar crescendo em todos os sentidos, do polo empresarial ao universitário”.
Segundo o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan), ao comparar os resultados da economia goiana com a média nacional, o segundo trimestre deste ano foi favorável ao Estado, que apresentou um crescimento de 2,1%, enquanto a taxa do País decaiu para -0,9%.
Luiz Medeiros conta que Anápolis contribuiu amplamente para este resultado positivo. “Crescemos na indústria, no comércio varejista e atacadista, formamos em nossas universidades profissionais qualificados para o mercado de trabalho cada vez mais exigente e apresentamos um ‘boom’ imobiliário, pois, somente em 2014, construímos 600 apartamentos executivos”, diz.
Luiz Medeiros que esteve afastado da presidência da Acia, retornou ao comando da entidade e afirma que o desenvolvimento econômico de Anápolis vai persistir mesmo diante da estagnação. “Em breve teremos a inauguração do Centro de Convenções, obra do governo estadual. Este centro vai possibilitar o turismo empresarial e, para isso, cinco hotéis, que prometem gerar inúmeros empregos, estão em fase de construção. As obras executadas pelo governador Marconi Perillo [PSDB] têm empolgado e estimulado atividades geradoras de riqueza”, finaliza.