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Tereza Cruvinel trabalhou no jornal “O Globo” — como repórter e colunista. Conhece os bastidores da política como poucos.

No segundo governo de Lula da Silva, convidada pelo jornalista Franklin Martins, então ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, aceitou a incumbência de criar a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Sua história no governo, como presidente da EBC, está registrada no livro recém-lançado “Memória de um Desafio — A Guerra da TV Pública e a Criação do Sistema EBC” (Tagore Editora, 206 páginas).

O livro revela os bastidores da criação da EBC. A “guerra” do título tem a ver com o que Tereza Cruvinel chama de “bullying midiático”. A EBC e a TV Brasil foram criticados, de maneira acerba, tanto por adversários políticos quanto por jornalistas.

Tereza Cruvinel capa de Memória de um Desafio

Comentarista do Brasil 247 e ex-colunista de O Globo

Aos 69 anos, Tereza Cruvinel é uma das mais experimentadas repórteres e comentaristas de política do país.

A jornalista trabalhou no “Jornal de Brasília”, no “Correio Braziliense”, no “Jornal do Brasil”, em “O Globo” (por 24 anos), na GloboNews (como comentarista) e na Rede TV! News. Hoje, trabalha, como comentarista, no portal Brasil 247 e na TV 247.

Tereza Cruvinel cobriu as Diretas Já e a vitória de Tancredo Neves para presidente da República no Colégio Eleitoral, na primeira metade da década de 1980.

Formada em Jornalismo pela UnB, Tereza Cruvinel é mestre em Comunicação Social pela mesma universidade.

Mineira, militou, na juventude, na Liga Operária, que, mais tarde, passou a ser chamada de Convergência Socialista. Foi perseguida pela ditadura civil-militar.