Tatiana Salem detona Ian McEwan e é detonada por Luís Augusto Fischer

24 janeiro 2015 às 10h27

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Curiosidades da vida. Na edição de sexta-feira, 16, do “Valor Econômico”, na resenha “McEwan em obra burocrática”, Tatiana Salem Levy detonou “A Balada de Adam Henry”, do inglês Ian McEwan, numa leitura superficial e apressada do romance. Talvez seja aquela história de pegar um “grande” para sugerir capacidade de divergir de críticos mais gabaritados.
É provável que a crítica de Tatiana Salem a McEwan, se se tirar o nome deste, é adequada para o romance da escritora brasileira. Ela está falando de si, quem sabe, ao falar do outro.
Na “Folha de S. Paulo” de sábado, 17, Luís Augusto Fischer, um dos principais críticos brasileiros da atualidade — que alia talento e coragem —, escreveu, na resenha “Tatiana Salem Levy erra a mão em livro de poucos elementos”, que o romance “Paraíso” é frágil. “Um começo espetacular, num romance fraco, com vários problemas, que termina péssimo. (…) O romance erra a mão em quase toda a linha.”