Servidores da ABC se unem para vencer estigma e limitações de condições de trabalho
25 julho 2015 às 11h01
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A estabilidade por meio de concurso público fez bem aos jornalistas da Agência Brasil Central (ABC), que sucede a extinta Agência Goiana de Comunicação (Agecom). Querem melhorar suas condições de trabalho — o que impactará depois em melhores condições de audiência para a emissora estatal. Ao mesmo tempo, ganharam a possibilidade de lutar por um jornalismo que fuja à pecha de “chapa branca” que o canal sempre teve.
Pela mudança, organizam reuniões periódicas que estão se tornando praxe. O principal motivo das últimas, conta uma jornalista, é a falta de condições de trabalho. “Estamos trabalhando à beira do caos”, resume. Na semana passada, ela revelou, não havia rede para interligar os computadores na Rádio Brasil Central. “Isso significa que não compartilhamos nenhum conteúdo. Para fazer o jornal, por exemplo, temos de colocar as matérias num pen drive e carregar para o estúdio. Já houve dia em que todo o material produzido foi para o espaço.”
Algo que, além de trabalhoso, nem sempre funciona — o pen drive pode, por exemplo, travar e causar pane ao vivo. “Eventualmente cai a internet e também ficamos sem impressora. O mesmo se repete na TV”. O saldo das reuniões, até o momento, é um documento que será encaminhado à presidência da ABC.