Revista IstoÉ volta ao mercado, no formato digital. Dinheiro também retornará

A “IstoÉ” é a fênix das revistas brasileiras. Quando se pensa que irá desaparecer de vez, eis que a publicação criada por Mino Carta ressurge das cinzas.

Recentemente, a Justiça decretou a falência da Editora 3, que geria as revistas “IstoÉ” e “Dinheiro”, porque não pagava seus credores.

Agora a “IstoÉ” volta ao mercado, no formato digital — quer dizer, só na internet —, com o título de “IstoÉ” e o subtítulo “Semana”. O diretor editorial e CEO é Daniel Hessel Teich. Lena Castellon é a editora-executiva. Compõem o quadro o diretor de Arte Alexandre Akermann e a designer e Mayara Novais.

Entrevistado pelo Portal dos Jornalistas, Hessel Teich, ex-“Veja”, disse que a revista “é um modelo digital compartilhável pelas plataformas sociais”. O jornalista e executivo frisa que o “público se informa cada vez mais por WhatsApp e redes sociais”.

A versão impressa está, por enquanto, fora de cogitação.

“Estamos trabalhando com bancas digitais parceiras e disponibilizando gratuitamente as edições dentro do nosso site, que não tem pawwall e nem assinatura como fonte de receita”, sublinha Hessel Teich.

“Estamos pensando no futuro em criar sistema de cadastro para acessar e receber as edições quando elas forem publicadas. Além disso, também estamos analisando a possibilidade de no futuro criar áreas com conteúdos selecionados”, informa o executivo.