A redação de O Popular vive onda de pânico com a quantidade de demissões

13 junho 2015 às 11h43
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Não se pode falar em “síndrome do pânico” na redação do jornal “O Popular” — o que mais demite no Estado de Goiás. Mas, sim, é possível falar em pânico. Na semana passada, jornalistas disseram a um repórter do Jornal Opção — depois da demissão da primeira repórter do jornal “Daqui”, do Grupo Jaime Câmara — que ninguém se sente mas seguro. Os repórteres e editores experientes são cada vez mais escassos e os mais jovens não recebem nenhuma orientação. Mesmo assim, a cúpula do jornal cobra muito da reduzida equipe (os fotógrafos agora são obrigados, além de fazerem fotos, a gravarem vídeos e a escreverem pequenos textos, sobretudo para o site do jornal — o que, breve, a Justiça do Trabalho pode configurar como dupla função).
Ante a pressão, há sempre a informação de que novas listas de demissão estão sendo preparadas, um grupo de pelo menos cinco repórteres quer ser demitido. Eles não vão pedir demissão, mas, se forem afastados, não vão reclamar. Só querem receber seus direitos e procurar um novo trabalho.
Os jornalistas comentam, abertamente, que a redação do “Pop” está cada vez mais desmotivada e sem rumo.