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O poeta Carlos Willian Leite foi eleito para a Academia Goiana de Letras (AGL) na quinta-feira, 6. O bardo derrotou José Henrique Rodrigues Machado. Ocupará a cadeira 35.

Carlos Willian é um dos maiores poetas de sua geração (no Brasil, acrescento). Seu último livro, inédito, é de uma força rítmica rara nos dias atuais. Há uma combinação equilibrada de Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo, mas com identidade carloswillianiana.

O poeta é que define Carlos Willian e sua poesia merece análise mais detida, tal a (alta) qualidade. Mas ele também é editor da “Revista Bula”, uma das melhores (e mais acessadas) publicações culturais do país.

Eu diria que, assim como Yêda Schmaltz, Aidenor Aires, Adalberto Queiroz e Edival Lourenço, Carlos Willian é poeta para ser publicado pela Iluminuras, Companhia das Letras, Relicário, Todavia e Cosac.

O país precisa descobri-lo, digamos assim, para Goiás. Felizmente, numa decisão das mais felizes, a AGL, ao escolhê-lo como imortal, premiou o poeta, sua qualidade.