Namorada de acusado de assassinato queima o rosto de repórter de um canal de televisão

09 junho 2015 às 12h08
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A agressora foi detida e indiciada por “perturbação da ordem pública”
Ante a história de que determinadas coisas são instrumentos fálicos, o criador da psicanálise, o austríaco Sigmund Freud, sugeriu que um charuto às vezes é apenas um charuto. Pois um cigarro às vezes pode ser usado como “arma” e, sobretudo, instrumento de agressão. No domingo, 7, em Caboolture, na Austrália, ao cobrir o julgamento de Steve Lee Kennedy, acusado de homicídio, a repórter Alex Bernhardt, do canal Nine Network, teve seu rosto levemente queimado. A namorada (segundo o Portal Imprensa) ou amiga (de acordo com o Portal dos Jornalistas), ao ser abordada pela repórter, pegou um cigarro e tocou seu rosto. “Chega pra lá” — era a “senha”.
https://youtu.be/5XoCO_0Xrt0
Detida, a agressora foi indiciada por “perturbação da ordem pública”. “Não é algo que você espera quando está fazendo o seu trabalho”, disse Alex Bernhardt. Bastava a mulher dizer: “Não quero falar. Por favor, deixe-me em paz”. Porque, de fato, a jornalista — por mais que repórteres sejam chatos; sua missão é mesmo ser a “cárie” do, diria a presidente Dilma Rousseff, “malfeito” — estava apenas trabalhando.