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Mônica Iozzi: usando MPB  para “educar” fãs do sertanejo
Mônica Iozzi: usando MPB para “educar” fãs do sertanejo

Ex-repórter do CQC e hoje fazendo dupla entrosada com Otaviano Costa no “Vídeo Show”, Mônica Iozzi deu durante a semana duas alfinetadas na juventude que curte o estilo sertanejo universitário. E usando duas datas emblemáticas: os 25 anos da morte de Cazuza (terça-feira, 7) e os 35 anos da morte de Vinicius de Moraes (quinta-feira, 9). Em ambas, aconselhou o “pessoal mais novinho” a trocar seu estilo para ouvir “um pouquinho mais” dos grandes nomes da MPB.

Não custa tentar. Mas, se quisesse não passar qualquer suspeita de preconceito nem mexer com a ira — absurda, é verdade — de fãs do estilo, claramente condoídos com a morte do goiano Cristiano Araújo, poderia ela ter citado Almir Sater, Renato Teixeira, Tião Carreiro & Pardinho ou qualquer outro ícone da música sertaneja clássica. Como falou, soou como se colocasse a MPB em um nível acima. Há gente boa em ambos os estilos — embora a sigla MPB (de “música popular brasileira”) devesse representar muito mais do que um gueto do Eixo Rio–São Paulo que canta bossa nova, samba e pop-rock.