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A CIA é “personagem” de dezenas de livros, bons e ruins. Alguns, por vezes, chegam a ser mais conspiratórios do que a própria agência de Inteligência do governo dos Estados Unidos. Mas o fato é que livros a respeito vendem, são lidos. “Treinado Para Matar — Os Planos da CIA para Eliminar Castro, Kennedy e Che” (Seoman, 232 páginas), de Antonio Veciana e Carlos Harrison, tentam explicar, segundo sinopse da editora, a ação dos grupos paramilitares dirigidos pelo governo americano. Fica a pergunta: a CIA realmente participou do assassinato do presidente John Kennedy? Fala-se a respeito, inclusive sobre possível conexão com a Máfia (menciona-se sobretudo o FBI de Hoover e há livros que sugerem que até o Pentágono conspirou contra o presidente, mas não a ponto de articular sua morte), mas a prova, aquela evidência cabal, não existe. Quanto a Fidel Castro e Che Guevara, aí sim, houve participação direta tanto no assassinato do segundo quanto na tentativa de assassinato do primeiro.